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Mostra coletiva reúne obras de mulheres artistas na Galeria Gamela, em JP

publicado: 08/03/2017 00h05, última modificação: 08/03/2017 13h51
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Trecho de obra da artista Fran Lima, que está presente na exposição - Foto: Reprodução/Fran Lima

tags: galeria gamela , joão pessoa , dia da mulher , março de marias , mostra de arte


Rodolfo Amorim - Especial para A União

No Dia Internacional da Mulher, a Galeria Gamela inicia uma nova coletiva de artes visuais. A Mostra “Março de Marias” reúne obras de dez artistas mulheres, que produzem obras para a galeria. O nome é uma homenagem ao mês que celebra o dia da mulher, e o "Marias", pela representatividade feminina do substantivo. Nas paredes, elas mostram pinturas, aquarelas e cerâmicas. Os apreciadores podem visitar a Coletiva a partir de hoje até o dia 31 de março. Com abertura de segunda a sábado, das 9h às 19h.

Com técnicas variadas, entre aquarelas, pinturas em tinta acrílica e óleo sobre tela, além de objetos de arte em cerâmica e madeira. Os visitantes podem contemplar e admirar o trabalho desenvolvido por mulheres que carregam a arte como trabalho e como forma de expressão. Roseli Garcia, marchand da Galeria Gamela, contou que há várias vertentes de mulheres na sociedade. “Seja a mulher que é mãe, empresária, dona de casa, professora, artista, todas estão presentes em nosso meio, por isso, uma justa homenagem neste mês de visibilidade à mulher”, expressou.

Alice Vinagre, Analice Uchoa, Ana Lúcia Pinto, Célia Romeiro, Célia Gondim, Denise Costa, Danielle Travassos, Fran Lima, Gina Dantas e Margarete Aurélio são nomes de mulheres convidadas pela Galeria para participarem da Mostra. Elas compõem o núcleo de artistas que têm suas obras expostas e disponíveis na Gamela. As obras que estão na Mostra não foram trabalhadas especialmente para o projeto. As artistas tiveram suas obras selecionadas e escolhidas para a Coletiva.

A Galeria

Prestes a completar 37 anos, a Galeria Gamela foi fundada no dia 22 de Maio de 1980, pelo casal Altemir de Brito Garcia e Roseli de Carvalho Garcia, que são os atuais marchands. A primeira sede era situada na Rua Desembargador Souto Maior, em uma casa com forro de madeira em forma de gamela, por isso a origem do nome. O espaço esteve nesse endereço durante apenas três meses. Logo após, tornou-se residente da Rua Almirante Barroso, 144, Centro, na margem leste do coração da cidade, imediações da Lagoa, próximo ao Parque Sólon de Lucena, num casarão antigo do início do século passado. Hoje, está fixada na Praia de Tambaú.

Sua função principal é divulgar os artistas da terra, como também de outros Estados e até mesmo de outros países, disse Roseli Garcia. Em seus registros, constam as mostras vindas da Alemanha, Suécia, Estados Unidos e Portugal.

Atualmente, seu espaço tem abrigado reuniões de artistas e cursos de arte oferecidos para a comunidade em geral, como também abre espaço para lançamentos de livros. Além disso, costuma receber escolas da rede de ensino estadual, municipal, universitária e escolas particulares, demonstrando assim, estreito compromisso com a arte e a educação da comunidade paraibana. “Afinal, a arte precisa ser divulgada e disseminada”, concluiu Roseli.