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Poeta Quelyno Souza lança o livro "Meio a Meio", que reúne sonetos e haicais

publicado: 09/03/2017 00h05, última modificação: 09/03/2017 08h31
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O novo livro de Quelyno Souza tem prefácio assinado pelo secretário de Cultura da Paraíba, Lau Siqueira - Foto: Divulgação

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Rodolfo Amorim - Especial para A União

Sob métricas e rimas, escritas ao longo de dois anos, eis que surge o segundo livro do poeta paraibano Quelyno Souza. Meio a Meio, publicado pela editora Mondrongo, é composto por 50 poemas e 50 haicais, distribuídos em 132 páginas de dedicação às palavras. O lançamento acontece hoje, às 19h, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Além de dois livros publicados, o poeta paraibano também tem oito folhetos de cordéis, onde apresenta histórias sempre de maneira lírica.

O processo de escrita de Quelyno é feito diante de muita disciplina. “Quando eu tenho alguma ideia, preciso me isolar um pouco, de preferência no meu quarto. Ao som de alguma música, começo a pensar em como desenvolver aquelas palavras, geralmente essas ideias são mutáveis”, contou o poeta, em conversa com o jornal A União. A preocupação com os versos e as estrofes é presente na poesia de Quelyno.

O prefácio de “Meio a Meio” foi escrito pelo secretário de Cultura do Estado da Paraíba, o poeta Lau Siqueira. Além disso, ele traz, nas orelhas, comentários do poeta Sérgio de Castro Pinto, do cronista Humberto de Almeida, do escritor Edônio Alves, e das professoras Lígia Calado, Bernadete Moreira e Kezia Santos. O poeta, escritor e advogado Humberto de Almeida comentou que a poesia feita por Quelyno é amorosa e não tem protocolos. “É simples e espontânea como respirar, abraçar ou sentir saudade”, expressou.

Brindes Literários 

Os 100 primeiros leitores que comprarem o livro “Meio a Meio” receberão de brinde dois cordéis: “Pré-carnaval na capital”, folheto com 48 estrofes, uma homenagem do poeta aos blocos e aos 30 anos do projeto Folia de Rua, e “4 cantadores”, um cordel composto de 64 estrofes, onde o poeta Quelyno Souza apresenta uma mini biografia dos cantores e compositores Geraldo Vandré, Vital Farias, Zé Ramalho e do repentista Pinto do Monteiro.

No lançamento, outras atrações irão estar presentes para prestar homenagens ao poeta. Haverá um mini show musical da cantora Marta Nascimento e Gil de Rosa. A atriz Zezita Matos também interpretará os poemas “Em luta e cena”, e “Amor, a mais digna descoberta”. Os alunos da Escola Técnica Estadual apresentarão uma encenação com poemas do poeta Quelyno Souza. Segundo o escritor, ele descobriu um fã clube nesta escola: “Será uma honra recebê-los”, disse.

Perfil biográfico

Nascido na cidade de Guarabira, situada no Brejo paraibano, o poeta Quelyno Souza é radicado na capital paraibana há 42 anos. É o terceiro filho de uma família de cinco, e tem o signo de gêmeos como regente na astrologia. O poeta tem publicados os livros “O meu amor é cego” (2013), e “Meio a Meio” (2017), além de oito folhetos de cordéis: Vida nova (1986) e Criaturas (1990), Radialistas em campo (2001), Terra Paraíba (2011), Botafogo – Uma história em jogo (2011), e A peleja do solteiro contra o casado (2011), Pré-carnaval na capital (2017) e 4 Cantadores (2017).

Em 1998, apresentou o recital de poesia “Cá entre nós”, no Teatro Lima Penante. Em 1991, participou do V Festival de Música do Sesc, com a letra: Como diz o Boris Casoy “Isto é uma vergonha”. No ano seguinte, com a poesia Falando de economia, conquistou o 3º lugar no Concurso de Letras de Músicas da gravadora Golden Music.

Já em 2001, no Shopping Sebrae, expôs Sensibilidade, e no final desse mesmo ano arrebatou o prêmio Pedra do Reino na categoria poesia. Em 2008, expôs na Biblioteca Pública Estadual: Quiça – O amor e suas diversas faces. A exposição recebeu Moção de Aplauso da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. Quelyno foi ainda premiado em 2010 pelo Ministério de Cultura com o Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel – Edição Patativa de Assaré.