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Black Friday: psicóloga alerta sobre o consumo compulsivo

publicado: 22/11/2017 21h05, última modificação: 22/11/2017 21h00
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Pessoas compulsivas “devem sair de casa com um único objetivo e com valor em espécie para este fim”, orienta a profissional - Foto: Divulgação

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Para muita gente, a Black Friday é uma oportunidade de comprar aquilo que está precisando por um preço mais em conta. Para outras, é a oportunidade apenas para comprar o que quer que seja. E aí é onde mora o perigo. Apesar das ofertas tentadoras, por que se tem essa necessidade tão grande de comprar? Especialista em psicologia alerta sobre esse comportamento do consumidor. A psicóloga Sarah Lopes, do HapVida Saúde, chama a atenção para o fato de que comprar não é um problema, e está tudo bem em aproveitar grandes promoções para economizar. O problema existe quando comprar vira uma necessidade incontrolável. “A compra deixa de ser natural e passa a ser compulsiva. O comprar se torna algo inevitável e desnecessário, ou até mesmo quando o pensamento do indivíduo permanece na ação de comprar”. As pessoas devem ficar de olho na linha que há entre gostar de comprar e a compulsão por compras.

Promoções como a Black Friday enchem os olhos do consumidor, que acabam comprando coisas que não precisam pelo simples fato de estar com o preço bom. É preciso ter cuidado, analisar bem as finanças e as necessidades, fazer pesquisa de preço para não cair no deslumbramento das promoções e acabar com as contas no vermelho.

Para as pessoas que compram muito ou tem certo grau de compulsão, essas promoções devem ser limitadas (seja por limite de produtos ou valor) ou até mesmo evitadas. Quem é diagnosticado com compulsão não deve ter cartões de créditos ou algo que permita sua compra. “O indivíduo compulsivo deve sempre sair de casa com um único objetivo e com valor em espécie para este fim. Caso seja uma compra muito alta poderá ser acompanhado por alguém que possa sempre limitar as compras”, afirma a psicóloga.

Independente de ser Black Friday ou não, é importante ter o controle das finanças. Comprar não deve ser visto como uma fuga para a frustração, deve ser algo consciente e que supre necessidades do dia-a-dia. As pessoas que não conseguem controlar o ato de comprar, devem evitar locais com muitas ofertas e procurar ajuda de um especialista.