Notícias

Paraíba investe na modernização do parque tecnológico do Laboratório Central de Saúde Pública

publicado: 10/09/2020 09h42, última modificação: 10/09/2020 09h42
55211f53-1ac6-4e1b-bee1-b7699bd71822.jpeg

- Foto: Foto: Francisco França

tags: MODERNIZAÇÃO , PARQUE TECNOLÓGICO , LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA

 

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está ampliando e modernizando o parque tecnológico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB). Aos poucos, a unidade está migrando da metodologia sorológica para a biologia molecular, pesquisando o DNA e o RNA dos patógenos e dando uma maior segurança nos resultados dos exames. A ação resultou em um aumento na capacidade de resposta dos testes de RTPCR, padrão ouro para diagnóstico da Covid-19 e outros vírus respiratórios, bem como todos os agravos de interesse de saúde pública

De acordo com o diretor geral do Lacen, Bergson Vasconcelos, atualmente o laboratório já tem condições de dar uma segurança de 99,9% em cima dos microorganismos pesquisados. Ele afirma que o prazo de resposta para os exames de RTPCR para diagnóstico da Covid-19 é de 48h atualmente. “A gente está rodando praticamente o que chega no dia anterior”, afirma.     

O diretor explica que, com o incremento do parque tecnológico e com a aquisição pela SES de um novo amplificador de RTPCR, o Lacen está preparado para dar essa resposta em tempo real com as amostras que chegam ao laboratório com até 24h de antecedência. “Além disso, estamos instalando hoje, dia 09 de setembro, um equipamento que foi cedido pelo Ministério da Saúde com capacidade de fazer 1200 extrações de amostras/dia. A equipe da biologia molecular está recebendo treinamento e isso vai amplificar a capacidade da gente dar a resposta não só da Covid, mas também dos outros vírus respiratórios. Ou seja, a Paraíba quer começar a fazer a investigação dos outros vírus respiratórios”, destaca.

A logística para condicionamento e transporte das amostras de biologia molecular precisa ser rigorosa. Segundo Bergson Vasconcelos, é necessário que os testes sejam feitos em tempo oportuno, e que sigam as orientações adequadas de armazenamento, ou seja, em uma temperatura entre -56° e -80°C. “A SES já visualizou, junto com o Lacen, a instalação de uma rede de ultra freezers para facilitar o acondicionamento de maneira correta dessas amostras. Hoje, a estratégia usada está atendendo, mas a gente pode melhorar e a possibilidade é que isso aconteça bem rápido. Acredito que até o próximo mês a gente possa ter esse incremento”, completa.

Até o momento, o Lacen já realizou 27.064 exames para o diagnóstico da Covid-19. Destes, 10.504 tiveram o resultado detectável e 16.560 foram descartados. Estão em análise 282 amostras.