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‘Mormaço’, ‘Inferninho’ e ‘Último trago’ são exibidos no Cine Banguê

publicado: 02/05/2019 11h51, última modificação: 02/05/2019 11h51
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- Foto: Foto: Divulgação

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Mais três filmes estão na programação do Cine Banguê, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa. Até o dia 15 de maio, haverá sessões de ‘Mormaço’, ‘Inferninho’ e ‘Último trago’. Quatro longas da semana anterior estão mantidos na programação: ‘Mussum – Um filme do Cacildis’, ‘Fevereiros’, ‘Los silencios’ e ‘Chuva é cantoria na aldeia dos mortos’. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A pré-estreia do cearense ‘Inferninho’ será dia 8 de maio, a partir das 19h. Após a exibição, está programado um debate com o diretor Pedro Diógenes (que tem como parceiro de direção Guto Parente). Com classificação indicativa de 12 anos, a sinopse dessa comédia dramática é a seguinte: Deusimar, a dona do Inferninho, um bar que é mais um refúgio, quer ir embora para um lugar distante. Jarbas, um marinheiro que acaba de chegar, quer ficar. Um amor começa a nascer entre os dois e é capaz de mudar tudo, desde suas vidas, o bar e as pessoas em volta deles.

Já ‘O último trago’ – também uma produção cearense - terá estreia dia 9 de maio, a partir das 19h, e também terá debate com o diretor Pedro Diógenes. Esse filme contará com uma segunda sessão no dia 14 de maio.

A história é sobre vidas desconhecidas indiretamente interligadas, mesmo que apenas pelos dramas e paixões. Este é o caso das personagens Augusto, Álvaro, Joachim, Vicente, Marlene, Cláudio, e Valéria que, em lugares e tempos distintos, se encontram em um momento limite entre a vida e a morte. Pedro Diógenes tem como parceiros de direção desse drama-terror Luiz Pretti e Ricardo Pretti.

Dirigido por Marina Meliande, o drama ‘Mormaço’ terá três sessões no Cine Banguê, dias 11 (às 16h), 13 (às 19h) e 15 (às 19h). Conforme a sinopse, Ana (Mariana Provenzzano) é uma defensora pública que trabalha contra a remoção da Vila Autódromo, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro que a prefeitura deseja riscar do mapa em virtude das instalações esportivas das Olimpíadas de 2016. Ela mesma correndo risco de perder sua casa por conta da especulação imobiliária que assola a cidade, Ana, cada vez mais cansada por conta do clima e da árdua luta, de repente, percebe o surgimento de marcas misteriosas em seu corpo.

Primeiro longa-metragem solo de Marina Meliande, ‘Mormaço’ já passou por dezenas de festivais pelo mundo desde o ano passado. O filme teve estreia mundial na competição oficial do Festival Internacional de Cinema de Roterdã e foi exibido pela primeira vez no Brasil na mostra competitiva do Festival de Gramado. Também passou pela mostra competitiva Novos Rumos, do Festival do Rio, onde recebeu menção honrosa do júri, e esteve na 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
 
Filmes que continuam em cartaz

‘Mussum – Um filme do cacildis’ é sobre um dos humoristas mais populares do Brasil: Mussum, que foi um dos integrantes de Os Trapalhões e também foi membro do grupo musical Os Originais do Samba. O documentário de Susanna Lira mostra Mussum nos bastidores e seu relacionamento com amigos e familiares.

Também documentário, ‘Fevereiros’ destaca Maria Bethânia. Esse filme foi responsável por registrar a vitória da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira em 2016, que teve um enredo homenageando a cantora baiana. Além de filmar a escola e os preparativos do barracão, a produção ainda acompanhou a cantora nas festas da Nossa Senhora da Purificação, na Bahia.

 ‘Los silencios’ é uma produção entre Brasil, Colômbia e França. Esse trabalho foi um dos destaques do Festival Sesc Melhores Filmes, em São Paulo. A sinopse é a seguinte: Amparo (Marleyda Soto) é mãe de dois filhos pequenos e está fugindo dos conflitos armados da Colômbia. Na tríplice fronteira do país com o Peru e o Brasil, ela e os meninos se abrigam em uma pequena ilha com casas de palafita no Rio Amazonas. No local, eles encontram o pai (Enrique Diaz), que supostamente estava morto.

Já ‘Chuva é cantoria na aldeia dos mortos’ é um drama produzido através de uma parceria entre Brasil e Portugal. Sinopse:  Ihjãc é um jovem do povo Krahô, aldeia indígena localizada em Pedra Branca, no interior do Brasil. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, ele se sente na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da comunidade.