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“Augustine Azul” é a atração musical do Projeto Cambada no mês de junho

publicado: 03/06/2016 00h05, última modificação: 03/06/2016 05h28
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Banda é inspirada no rock progressivo, um gênero que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra - Foto: Divulgação

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Lucas Silva - Especial para A União

Em mais uma edição do Projeto Cambada, o rock progressivo do power trio paraibano Augustine Azul vai movimentar o público. O show acontece na Sala de Concertos Maestro José Siqueira hoje, às 21h, e tem como proposta a valorização da música e dos compositores paraibanos. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada.

A banda, que surgiu no meio de uma interessante leva de novas formações musicais da capital, tem como definição o rock progressivo, um subgênero do rock que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra. Em consequência disso, a banda traz uma pluralidade de influências e referências nas apresentações.

Quem já teve a oportunidade de conferir o som dos rapazes, pode notar que eles trabalham em cima de riffs, que quer dizer em português acordes, notas músicais e intervalos, repetidas no contexto de uma música, formando a base ou acompanhamento. Geralmente, os riffs são responsáveis por formar a base harmônica de músicas de jazz, blues e rock.

“Não podemos rotular o estilo da banda, porque estamos sempre migrando a nossa forma de fazer música. Então ficamos muito preocupados em não parecer com determinada coisa, então acabamos tocando o que queremos baseado em determinados elementos”. comentou o guitarrista da banda João Yor.

Desse modo, nas sete composições que a banda traz em seu ep, é possível sentir a qualidade, o som frenético, sujo, pesado, mas bem definido, que mesmo sem vocal faz o público sair murmurando depois do show. Entre elas podemos destacar “3>1”, “Nariz de Ferro”, “Tamanco”, “Setenta e Quatro”, “Mesclado”, “Teto Preto” e “Nando Reis/Aquele Regaço”, música gravada ao vivo.

Seu EP, homônimo, teve tanto destaque que atingiu não somente o público nacional, mas também penetrou no cenário internacional, amplamente bem recebido e considerado, pelo blog especializado, More Fuzz (França), como melhor lançamento do ano de 2015. Além da França, o EP ecoou em Portugal, Alemanha, Polônia, México e continua sendo circulado pelo Brasil inteiro com os shows de divulgação.

“A produção do ep foi feita exclusivamente por nós e ajuda de amigos que se envolveram no projeto para nos ajudar. Falamos com algumas pessoas que cederam os instrumentos, o espaço para captação do som, mas volto a dizer, muitas coisas tivemos que fazer”, explicou o baixista do trio Jonathan Beltrão quando perguntado sobre o processo de criação do ep.

Compondo o trio, estão João Yor, Jonathan Beltrão e Edgard Moreira. Para os integrantes, a banda surgiu por meio de uma tirada de som onde os meninos tocavam Nando Reis. “Aquela brincadeira de tocar Nando Reis acabou se tornando sério e começamos a ir atrás das coisas para nosso projeto”, contou o guitarrista João Yor.