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Artista plástica Minna Miná expõe ilustrações no Espaço Cultural

publicado: 08/11/2016 00h05, última modificação: 07/11/2016 20h05
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“No Campo de Centeio” é o nome da exposição da paraibana que desponta como um dos grandes nomes das artes na atualidade - Foto: Divulgação

tags: Funesc , Minna Miná , No Campo de Centeio


Guilherme Cabral

A mostra intitulada No Campo de Centeio, que reúne 17 ilustrações da artista Minna Miná, cuja abertura para o público acontece hoje, a partir das 19h, no Espaço Expositivo do Mezanino instalado no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, é mais uma das atividades da programação especial da 1ª edição do Projeto “Panapaná, Novembro das Artes Visuais - 2016”, que a Funesc (Fundação Espaço Cultural da Paraíba) vem realizando - por meio da Coordenação de Artes Visuais - desde a última quinta-feira (3) e que se prolongará até o próximo dia 16. O objetivo do evento é estimular - em consonância com o circuito nacional de artes - o diálogo com os artistas locais e a comunidade, através, por exemplo, de exposições, leitura de portfólio, palestra, e mural em grafitti.

“Acho muito importante essa iniciativa da Funesc, porque ocorre com curadoria e contribui para divulgar o trabalho dos artistas locais, além de dar oportunidade para que as pessoas participem de várias atividades que estão incluídas na programação do evento, como as exposições, palestras e vivências”, disse para o jornal A União a artista visual paraibana - natural da cidade de João Pessoa - Minna Miná, cuja individual que ela abre hoje, dentro do evento, é integrada por 17 ilustrações em técnica mista acrílica, nanquim e aquarela, em tamanhos diversos, ou seja, A4, A3 e A2.

Minna Miná disse que vai estar realizando pela quarta vez a individual No Campo de Centeio. A artista antecipou, ainda, que vem trabalhando em seu próximo projeto. Trata-se de um livro para o qual vem produzindo o roteiro e, de forma totalmente manual, as ilustrações em técnica mista em acrílica, pastel, grafitti e lápis de cor. Em 2017, provavelmente durante o segundo semestre, ela pretende colocar a obra no site coletivo de financiamento chamado Catarse.

Outra atração do Projeto da Funesc, e que também começa hoje, é a realização de um painel em grafitti, que um grupo de artistas convidados vai criar até esta quinta-feira, na lateral do estacionamento do Espaço Cultural, localizado no bairro de Tambauzinho. A propósito, naquela mesma data, a artista visual Alice Vinagre abrirá, a partir das 19h, na Galeria Archidy Picado, a individual cujo título é Assim, assim vinagre....

Na próxima semana, ou seja, na segunda (14), a programação do Projeto “Panapaná - Novembro das Artes Visuais” prosseguirá às 9h30, no Auditório 3 do Espaço Cultural, com a realização de Vivência Artística ministrada pelo artista visual Carlos Melo para os artistas paraibanos. No dia seguinte, no mesmo horário, ele promoverá a mesma atividade, mas só que no Arapuca Arte Residência, empreendimento do artista visual francês Serge Huot que se localiza na cidade de Conde. E, encerrando o evento, Melo apresentará, a partir das 18h, na Praça do Povo do Espaço Cultural, a performance intitulada Asselvajamento.

A programação do Projeto - com o qual a Fundação Espaço Cultural da Paraíba objetiva, também, estabelecer uma agenda de ações no intuito de que essa própria instituição, que é vinculada ao Governo do Estado, consolide sua atuação nas Artes Visuais no contexto da arte contemporânea - foi aberta na última quinta-feira (3), quando, na ocasião, o curador Moacir dos Anjos realizou a leitura de portfólio de artistas. Naquele mesmo dia, ele proferiu palestra intitulada “Emergência: arte brasileira e o momento político de agora”, dentro do Projeto Quintas Dialógicas, que - a propósito - também é promovido pela Funesc. Na segunda-feira (7), com início às 19h, houve a ocupação do Espaço Cultural, por meio da intervenção artística Wser, organizada pelo artista visual Ricardo Peixoto e cuja ideia consiste em ocupar os sanitários com imagens e textos que dialogam com grafias diversas e é conhecida como literatura de banheiro.