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Cine Bangüê traz "Big Jato", "Kiriku" e premiado filme islandês

publicado: 30/06/2016 00h05, última modificação: 30/06/2016 08h42
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"Big Jato" é dirigido pelo pernambucano Cláudio Assis e traz Matheus Nachtergaele como protagonista e a atriz paraibana Marcélia Cartaxo em destaque - Foto: Divulgação

tags: Cine Bangüê , Fundação Espaço Cultural da Paraíba


O Cine Bangüê do Espaço Cultural tem como destaque em sua programação, até o próximo dia 10 de julho, três produções do cinema nacional. Estão em cartaz no cinema localizado em João Pessoa, três filmes brasileiros: "Big Jato", "O signo das tetas" e "Teobaldo morto, Romeu exilado". Haverão ainda sessões com a animação francesa "Kiriku" e com o premiado drama islandês/dinamarquês "Desajustados". O preço dos ingressos é de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

"Big Jato" estreou na última segunda-feira e tem sessões na próxima quinta-feira, dia 30 (18h30), segunda-feira, dia 4 (18h30), quarta-feira, dia 6 (17h30), e sábado, dia 9 (18h). O filme dirigido pelo pernambucano Cláudio Assis tem Matheus Nachtergaele como protagonista e a atriz paraibana Marcélia Cartaxo em destaque.

A história do longa trata do menino Francisco que passa os dias acompanhando o pai que é caminhoneiro (Matheus Nachtergaele) nas estradas. O homem é motorista do imponente Big Jato -  um caminhão-pipa utilizado para limpar as fossas da cidade sem saneamento básico -, mas o garoto está mais interessado nas ideias do tio, que é um artista libertário e anarquista. À medida que descobre o primeiro amor, Chico percebe a vocação para se tornar poeta.

Mais dois filmes nacionais

O limite entre a razão e a loucura é o pano de fundo do longa "O signo das tetas" (dia 5, às 18h30; dia 7, às 20h30; e dia 10, às 18h). O diretor Frederico da Cruz Machado constrói sua narrativa em torno de um homem que busca  descobrir seu passado, e a partir daí, percorre diversas cidades do interior do Maranhão para tentar reconstruir sua história. O elenco conta com Lauande Aires, Rosa Ewerton, Maria Ethel e Nauro Machado.

Outro filme brasileiro que está em cartaz é "Teobaldo morto, Romeu exilado" (exibições dia 5, às 20h30; e dia 7, às 18h30). Destaque em diversos festivais de cinema nacionais, o longa dirigido por Rodrigo de Oliveira é um drama adulto com elementos de mitologia, fantasia e aventura. No filme, João é um músico de 32 anos que se isola em uma fazenda após Flora, sua mulher grávida, romper a relação com ele. Depois de três meses, quando parece estar pronto para reparar seus erros junto a Flora e acompanhar o parto de seu filho, João é surpreendido pela misteriosa visita de Max, seu melhor amigo, há muitos anos desaparecido e dado como morto.

"Teobaldo Morto, Romeu Exilado" foi escrito e dirigido pelo capixaba Rodrigo de Oliveira, e é o segundo longa-metragem do premiado diretor de "As Horas Vulgares" (2011), que é também roteirista de "Exilados do Vulcão" (2013), filme de Paula Gaitán que foi o grande vencedor do Festival de Brasília em seu ano. O filme mais recente de Rodrigo, "Eclipse Solar" (2016), recebeu o Prêmio Aquisição de Melhor Curta-Metragem pelo Canal Brasil na última edição da Mostra de Cinema de Tiradentes.

Desajustados e Kiriku completam a programação

Um homem de 43 anos que vive com a mãe e tem apenas um amigo. Esse é o cenário do filme “Desajustados” (dia 29, às 17h30; dia 30, às 20h30; dia 2, às 18h; dia 3, às 18h; e dia 4, às 20h30), que é uma co-produção entre a Islândia e a Dinamarca, e venceu três prêmios no Festival de Tribeca. O drama apresenta Fusi e sua rotina monótona, até o aparecimento da vibrante Alma e da jovem Hera, que o farão mudar sua vida e seus hábitos de solteirão. Com censura de 14 anos e direção de Dagur Kari, "Desajustados" traz no elenco Gunnar Jónsson, Illmur Kristjánsdóttir, Arnar Jónsson e Margrét Helga Jóhannsdóttir.

Encerrando a programação, o Cine Bangüê traz ainda a animação francesa ‘Kiriku - Os homens e as mulheres’ (dias 2, 3, 9 e 10, sempre às 16h), que é mais uma obra da série dirigida por Michel Ocelot. A animação é baseada em tradições africanas, e fala sobre Kiriku, um menininho minúsculo que é chamado para salvar sua aldeia de perigos sobrenaturais e humanos, o que faz com muita astúcia e humor, oferecendo lições de solidariedade, amor e amizade à sua tribo. A censura é livre.