O projeto Circulandô estará na cidade de Gurinhém nos dias 1 e 2 de junho. Na ocasião, serão oferecidas cinco oficinas nas áreas de Dança, Teatro, Música, Artes Visuais e Audiovisual e exibidos curtas inéditos. Este é o 23º Circulandô, a ação cultural é realizada, desde 2013, pelo Centro Estadual de Arte e Governo da Paraíba. A edição conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Gurinhém e da Rádio Tabajara.
As oficinas ofertadas serão “Cinema de Bolso”, com Rodrigo Quirino, “Percussão Corporal”, com Cristiano Oliveira, “Fotografia Sem Mistério: Exercitando o Olhar”, com Hélder Oliveira, “Teatro”, com Celly de Freitas, e “Dança de Salão Mix”, com Rosemberg Guedes. Ao todo, 100 vagas serão distribuídas nos cinco cursos. O público-alvo são crianças a partir de sete anos, adolescentes, jovens e adultos, além de professores da rede pública. As oficinas acontecem no SCFV, o antigo PET. As inscrições serão recebidas na Secretaria de Ação Social do município.
O Circulandô surgiu em formato de caravana como um braço da política de descentralização do Cearte, visando a ampliação da oferta do acesso ao ensino da arte. “Desde sua criação, o projeto é muito procurado e bem recebido, ajudando a conectar as pessoas, seus sonhos e oferecendo oportunidades para que desenvolvam o conhecimento. O projeto toca profundamente nas ações de descentralização do Cearte”, pontua Laura Moreno, diretora do Cearte. A coordenação geral do projeto Circulandô é de Odécio Antônio.
Exibição de Curtas
O Cine Circulandô programou quatro curtas-metragens inéditos no estado, além de um filme paraibano especialmente escolhido para comemorar o início dos festejos juninos em Gurinhém, no Agreste paraibano. A duração total é de 80 minutos. A sessão começa às 19h deste sábado, 1º de junho. A curadoria dos filmes é do pesquisador e crítico de cinema André Dib.
Os curtas contam com a premiada animação “Viagem na Chuva”, de Goiás, que abrirá a programação, seguida pelo curta pernambucano “A Menina Banda”, a animação carioca “O muro era muito alto” e a produção Brasil/França “Noir Blue – deslocamentos de uma dança”. Encerra a programação o curta paraibano “Você conhece Derréis?”, inspirado no artista Luiz Alves de Oliveira, de Patos. Dirigido por Veruza Guedes, o filme faz um elogio ao cotidiano popular e à cultura do forró, ao mesmo tempo em que critica o esquecimento que recai sobre seus representantes.
Com a programação o Circulandô oferece ao público de Gurinhém a oportunidade de experimentar a produção nacional, inserindo o interior da Paraíba no circuito de exibição do cinema independente brasileiro. O cine Circulandô ocorrerá na Praça Nova, no sábado dia 01/06 às 19h.
CIRCULANDÔ edição GURINHÉM
DIAS: 01 e 02 de junho
HORA: De 8h às 12h – Oficinas | 19h – Exibição de filmes.
LOCAL: As oficinas ocorreram nos dias 1 e 2 no SCFV, o antigo PET. As sessões de cinema ocorreram no dia 1 de junho na Praça Nova.
INSCRIÇÕES: Secretaria de Ação Social de Gurinhém.
CONTATO: (83) 99149-3785
OFICINAS:
CINEMA DE BOLSO, com Rodrigo Quirino, idade livre - 20 vagas |
PERCUSSÃO CORPORAL, com Cristiano Oliveira, a partir de 10 anos - 15 vagas |
FOTOGRAFIA SEM MISTÉRIO: EXERCITANDO O OLHAR, com Hélder Oliveira, a partir de 10 anos - 20 vagas |
TEATRO, com Celly de Freitas, público, a partir de 10 anos, 20 vagas |
DANÇA DE SALÃO MIX, com Rosemberg Guedes, Idade 15, 25 vagas.
CINE CIRCULANDÔ – GURINHÉM
Sinopses dos filmes
Viagem na chuva (GO, 12’, 2014), de Wesley Rodrigues
A chuva, assim como o circo, percorre um longo caminho até seu lugar de destino. Quando os dois se vão, ficam as lembranças.
A menina banda (PE, 25’, 2018), de Breno César
Num vilarejo silencioso, uma menina tem a capacidade de produzir sons musicais a partir de seu próprio corpo. Num mergulho através dos eventos fantasiosos da infância, o filme traz a metáfora da travessia do amadurecimento pessoal, e tenta mostrar de maneira poética e sensível a construção da música interior de cada um.
O muro era muito alto (RJ, 4’, 2019), de Marcelo Marão
Existia esse ratinho. Todo dia ele se aproximava do muro e ficava olhando para cima.
Na verdade, ele tinha muita vontade de subir o muro.
Mas o muro era muito alto.
Noir Blue – deslocamentos de uma dança (MG/França, 28’, 2018), de Ana Pi
No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo. Em uma dança de fertilidade e de cura, a pele negra sob o véu azul se integra ao espaço, reencenando formas e cores que evocam a ancestralidade, o pertencimento, a resistência e o sentimento de liberdade.
Você conhece Derréis? (PB, 11’, 2017), de Veruza Guedes
Até onde pode sonhar um artista com poucas chances?
MAIS INFORMAÇÕES:
CEARTE – CENTRO HISTÓRICO
Grupo Escolar Thomaz Mindello
Praça Aristides Lobo, 129 – Centro
João Pessoa / PB
Fone: (83) 3214-2923
E-mail: comunicaçãocearte@gmail.com