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Apresentação de hoje conta com a participação de trio jazzístico da UFRN

Concerto: Sinfônica da UFPB faz um diálogo com o jazz

publicado: 29/04/2022 08h48, última modificação: 29/04/2022 08h52
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Foto: Divulgação

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB) faz o seu quinto concerto oficial da temporada 2022 dialogando com o jazz. Desta vez, os instrumentos de corda do grupo sinfônico da Orquestra dividirão o palco com músicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O concerto, que será exclusivamente presencial, acontece gratuitamente hoje, às 20h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, no campus de João Pessoa.

A apresentação será regido pelo maestro André Muniz, doutor em Música na área de Regência Orquestral pela Universidade de Montreal, no Canadá, e que é também professor-titular na pós-graduação em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Acompanhando a sinfônica, o trio é formado por Paulo César Vitor, que, atualmente, é pianista efetivo do quadro funcional da UFRN e paralelamente desenvolve uma intensa atividade de gravação e acompanhamento de grandes nomes da música do Rio Grande do Norte. A bateria está a cargo de Cleber Campos, que é professor da UFRN de Percussão Erudita e popular e vem desenvolvendo sua pesquisa com ênfase na interação dos instrumentos de percussão e diversos recursos tecnológicos. Já no contrabaixo está Aírton Guimarães, com uma ampla carreira em diversas orquestras do país, ao mesmo tempo que gravou e dividiu palco com nomes como Toinho Horta e Geraldo Azevedo. Ele é professor de contrabaixo acústico.

No repertório, tocando a ‘Suíte para Trio de Jazz’ (1983), do compositor Francês Claude Bolling (1930-2020) amplia a fórmula de sucesso que o autor utilizou na ‘Suíte para Flauta e piano’ (1975), onde temos a mistura de sonoridades oriundas do jazz com uma paleta orquestral que muito se assemelha à música barroca e com ela dialoga de forma elegante. A obra traz sequências melódicas ao estilo de Bach, inclusive com uma alusão à famosa ‘Aria da quarta Corda’.

A apoteose do concerto ocorre no quinto e último movimento chamado ‘Brilhante’ e que é iniciado com um ‘Tango à La Piazzolla’. Na sequência traz uma melodia com peculiar sabor de bossa nova com um acompanhamento pianístico baseado no ‘Prelúdio nº 2 do cravo bem temperado’, de Bach.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 29 de abril de 2022