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Cyclone vence o Fest Aruanda

publicado: 12/12/2025 09h19, última modificação: 12/12/2025 09h19
Filme de Flávia Castro foi o escolhido pelo júri entre os concorrentes da mostra nacional
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Luiza Mariani ganhou o prêmio de melhor atriz por “Cyclone”, que também venceu como melhor filme | Foto: Divulgação/@myimagem

por Esmejoano Lincol*

Cyclone, da gaúcha Flávia Castro, venceu o troféu principal do Fest Aruanda 2025. Além do prêmio de Melhor Filme, a obra angariou outras cinco estatuetas, incluindo a de Melhor Atriz para Luiza Mariani. Ainda na competição nacional, um destaque paraibano: Corpo da Paz, de Torquato Joel, que levou para casa três troféus, incluindo o de Melhor Diretor.

Já na mostra Sob o Céu Nordestino, com filmes regionais, os prêmios de Melhor Filme e Direção de longa foram para o paraibano Batguano Returns – Roben na Estrada, de Frederico Benevides e Tavinho Teixeira, que levou sete estatuetas. Dos curtas da mostra nacional, o júri premiou o paraibano A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero, realizado por Rodolpho de Barros e oito láureas ao todo, duas delas para os atores Luiz Carlos Vasconcelos e Ingrid Trigueiro.

O júri popular elegeu como melhor longa nacional o documentário Honestino, de Aurélio Michiles; dentre os que concorriam na mostra Sob o Céu Nordestino, o público escolheu Malaika, vencedor em seis categorias.

A Arte de Morrer foi reverenciado também pelos júris da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e do Canal Brasil: a emissora presenteou o filme com R$ 15 mil e a exibição na grade.

A cerimônia de premiação (que aconteceu na última quarta-feira (10), no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa), prestou, ainda, um tributo ao cantor e compositor pessoense Geraldo Vandré. Um vídeo relembrou momentos importantes da carreira do artista, que já havia participado do festival em duas outras ocasiões. Avesso a declarações públicas, Vandré, ao receber o prêmio, declarou apenas que não tinha nada a dizer.

Durante o evento, o idealizador Lúcio Vilar antecipou as novidades para o ano que vem: as datas oficiais da 21a edição do festival, que ocorrerá de 2 a 11 de dezembro; e a ampliação do Aruanda Praia, segmento que traz shows e projeções de filmes na orla de João Pessoa. “Nosso patrono será o maestro, roteirista, crítico de cinema e fundador Núcleo de Documentação Cinematográfica (Nudoc), Pedro Santos. Em 2026, completa-se 40 anos de sua morte”, informou.

Outro anúncio feito durante a noite de encerramento: a criação do Prêmio Banco do Nordeste Cultural de Cinema, que deve reconhecer os melhores longas- -metragens em mostras audiovisuais brasileiras, incluindo o Fest Aruanda. Para concorrer à láurea do Banco do Nordeste (BN), os filmes deverão ter uma equipe composta de 60% de artistas locais e atender a outros critérios de valorização regional. Os títulos selecionados comporão, por determinado espaço de tempo, um catálogo de exibição montado pelo BN, numa plataforma on-line

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 12 de dezembro de 2025.