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Débora Gil lança livro de poemas no Espaço Cultural

publicado: 15/04/2016 00h05, última modificação: 14/04/2016 21h07
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Débora Gil Pantaleão é mestra em Letras pela UFPB - Foto: Divulgação

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Linaldo Guedes

Pessoense, geminiana, formada em Letras, Débora Gil Pantaleão lança, amanhã, o seu primeiro livro, “Se eu tivesse alma” (Editora Benfazeja), em João Pessoa. O lançamento será às 17 horas, no Espaço Cultural, box 9. A obra, que já foi lançada em São Paulo, será vendida ao preço único de R$ 30.

O lançamento em São Paulo aconteceu no Patuscada – Livraria, bar & café, de Eduardo Lacerda, editor da Patuá. “O local foi um dos que mais me identifiquei na minha breve estadia em São Paulo/SP. Então, não haveria melhor opção. O mais legal foi ver as pessoas que não me conheciam se interessarem pelo livro e trocarem ideia comigo. Com a capa ilustrada por Lívia Costa ficou difícil alguém não reparar”, comenta.

De que trata “Se eu tivesse alma”? Débora responde citando as palavras de Joselayne Ferreira, presentes na apresentação do livro: “Se eu tivesse alma traz poemas que desnudam palavras sobre si, sobre o outro, sobre o amor, a morte, a solidão, o prazer, a literatura”.

Obra será vendida ao preço único de R$ 30E a própria Débora acrescenta: “Na verdade, Se eu tivesse alma é uma coleção de poemas, abordando diversos temas, embora eu acredite que todos tenham uma pegada que conduz o livro. Escrevendo o meu próximo de poesia vejo que esse fio condutor está bem diferente”.

Para o “Se eu tivesse alma” as referências literárias foram diversas. A dramaturgia, por exemplo, sempre influenciou e ainda influencia em tudo o que Débora faz, pois é sua área de pesquisa na academia, primeiramente estudando Shakespeare e Tennessee Williams, nos grupos de estudos durante a graduação, e, em seguida, pesquisando Samuel Beckett, no mestrado. “Na poesia, as minhas referências de quando menina contaram bastante: Florbela Espanca, Mário Quintana, Álvares de Azevedo... Autores que, hoje em dia, não leio mais. A prosa também tem estado cada vez mais presente na minha vida, a exemplo de Gabriel Garcia Marquez, Samuel Beckett, Valter Hugo Mãe, Ernest Hemingway, dentre outros. E por que não os textos teóricos? Vários deles também acabam sendo referências para meus textos. Os de Nietzsche são um exemplo”, explica essa jovem escritora, que responde com um sorriso largo à pergunta sobre o que é ser poeta: “É o que me salva da vontade de morrer”.