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Djavan garante que haverá interatividade com o público no show em JP

publicado: 30/07/2016 00h05, última modificação: 30/07/2016 09h37
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O cantor e compositor Djavan apresentará o show homônimo do disco “Vidas Para Contar”, lançado em novembro do ano passado - Foto: Divulgação

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Feliphe Rojas - Especial para A União

Com 40 anos de carreira, 23 álbuns lançados e três discos de ouro ao longo de uma trajetória de sucesso. Esta é a bagagem trazida por Djavan, um dos principais nomes da Música Popular Brasileira (MPB), que se apresenta hoje às 21h30 no Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa. Serão muitas histórias de vida contadas no show “Vidas para Contar”, que divulga o trabalho de estúdio lançado ano passado.

A última vez que o músico alagoano esteve na capital paraibana foi em 2013, na divulgação de “Rua dos Amores”. A lembrança que ele tem da cidade do Extremo Oriental das Américas é positiva. Ele ressalta a culinária local e a receptividade dos pessoenses. “A lembrança que eu tenho de João Pessoa, bom, é uma cidade onde a gente toda vez que vai, busca essa comida maravilhosa e o que lembra mais João Pessoa é a receptividade musical do povo. As pessoas sempre se identificaram com o que eu faço e me recepcionam de uma maneira muito inesquecível. Os shows são sempre vibrantes, e eu acho que a gente vai conseguir reeditar um grande espetáculo”, comentou.

Djavan chegou à capital ontem. Embora tenha pouco tempo para se familiarizar com as cidades onde toca, ele faz questão de não deixar os locais sem levar alguma referência. “Toda vez que eu chego nas cidades, de modo geral, eu procuro dar uma volta de carro. A pé não faço muito porque não é tão simples, mas de carro a gente vê tudo e eu gosto de João Pessoa, tem um nicho de arquitetura colonial que eu adoro. Aí eu vou ao Centro, dou um passeio, vou sempre no Mercado Central, procuro ir em um bairro rico, um bairro pobre. É uma maneira de você chegar e não sair da cidade sem nenhum tipo de referência”, explicou.

Vidas Para Contar

Lançado em novembro do ano passado, “Vidas Para Contar” conta com 12 faixas inéditas, todas compostas e escritas por Djavan. Ele se mostra satisfeito com o feedback do público e da crítica para com o seu material e explicou um pouco do seu atual processo de criação. Ele revela que possui um ciclo de dois anos nos quais, utiliza um para fazer shows e divulgar os materiais lançados, e reserva o outro para se concentrar na composição de músicas para o lançamento de álbuns.

“Um disco que teve uma receptividade de público e crítica maravilhosas, e eu estou muito feliz com o resultado inclusive do show. Enfim, no meu processo de criação eu tenho um ciclo de dois anos: um ano eu levo fazendo turnê que é o que estou agora e no outro ano eu paro para compor e para produzir um disco novo. Nesse momento eu faço as canções que eu preciso para cantar no disco, nesse momento de criação mesmo. Agora, por exemplo, é um momento em que eu crio pouco porque estou num outro tipo de vida: viajando, avião, aeroporto, muita gente, palco, luz. Então a concentração fica um pouco prejudicada. É preciso que eu pare para me concentrar para poder compor canções. Esse não é o momento. Mas se for necessário, se preciso por alguma razão, eu componho também”, discorreu.

Iniciada em fevereiro na cidade de Juiz de Fora - MG, a turnê de apresentações do “Vidas Para Contar” irá até junho do ano que vem e passará também pela América Latina, Europa e Estados Unidos. “Temos muito trabalho pela frente”, lembrou Djavan.

Maior conquista da vida

Apesar da longa trajetória de sucesso e das conquistas obtidas ao longo dela, Djavan não se envaidece com tudo o que obteve e considera que a sua maior conquista e, consequentemente, meta na vida é continuar seguindo em frente com a mesma força de vontade para fazer música e tocar as pessoas. “A grande conquista para mim é acordar todos os dias com o mesmo desejo de continuar seguindo em frente, tocando essa carreira, fazendo coisas, tocando as pessoas, alcançando as almas de modo positivo. Este é o meu objetivo”, afirmou.

De acordo com o a principal figura do espetáculo, o show contará com, além das músicas do novo disco, os clássicos que todo mundo está habituado a ouvir ao longo das décadas da carreira do músico. Djavan afirma que o show produzido por ele e sua banda, composta por Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (flügelhorn, trompete e vocal, Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras, violões e vocal), garantirá a interatividade entre o palco e a plateia.

“Desse show que estreou no dia 27 de fevereiro, eu já fiz mais de cinquenta apresentações, e o êxito é enorme porque envolve músicas do disco novo, envolve músicas de várias épocas, são clássicos de todas as épocas. Aí ele produz aquilo que eu considero que é o que realmente revela um espetáculo: que é a interatividade entre o palco e a plateia. Isso está garantido, sempre esteve e a gente não cansa de perceber que o roteiro do show é extremamente objetivo nesse sentido”, contou.