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Doc que trata do corpo feminino e padrões sociais é exibido no Cine Aruanda, da UFPB

publicado: 03/03/2017 00h05, última modificação: 03/03/2017 08h36
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"Invólucro" é dirigido por Caroline Oliveira e já foi exibido em diversas cidades do Brasil como Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza, Bahia e Recife - Foto: Divulgação

tags: invólucro , dia internacional da mulher , soy loco por ti america cineclube , ufpb , cine aruanda


Rodolfo Amorim - Especial para A União

O corpo feminino, as condições da mulher contemporânea e os padrões sociais são pautas no debate que sucede a exibição do filme “Invólucro”. Na primeira edição de 2017, o Soy Loco por ti America Cineclube realiza esta sessão. O documentário de Caroline Oliveira foi escolhido para fazer parte do calendário de atividades do mês de março da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e devido à proximidade com o Dia Internacional da Mulher. A exibição acontece hoje, no Cine Aruanda, localizado no Centro de Comunicação Turismo e Artes (CCTA) da UFPB, às 16h30.

“Invólucro” tem como temática a primeira gravidez da diretora e as mudanças corporais e sociais que foram suscitadas após este momento. Assim, Caroline também se insere como personagem, e faz um recorte das suas inquietações pessoais, que foram intensificadas após o nascimento do primeiro filho. Além disso, essas inquietudes encontram repercussão mais ampla em reflexões comuns ao gênero feminino. Paralelamente, ela acompanha três mulheres, que não foram mães e que são inspiradoras e singulares nas suas formas de se relacionar com os seus corpos, os padrões sociais e a vida.

Uma delas, Dudha Moreira, não gosta de homens mais velhos, prefere os garotos de até 35 anos. Já Astrid Zamora, outra mulher do documentário, não se preocupa com a vaidade que assola o gênero feminino nos dias atuais, ela não vê necessidade em trocar as atividades que gosta de fazer, por simples idas ao salão de beleza. A terceira, não se considera, nem pretende ser, uma mulher comum. E Caroline, que dirige e também participa do documentário. “Apenas sei que o meu corpo é um eterno corpo a corpo com o mundo”, exclamou a diretora.

“Depois de parido”, o documentário já foi exibido em várias cidades do país, como Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza, Bahia e Recife. O filme também já rodou em João Pessoa, no Fest Aruanda 2015. São 63 minutos de histórias e relatos dessas mulheres do cotidiano. Desta vez, acontece em parceria entre o Projeto de Extensão Feminismo, Formação Política e Movimento de Mulheres da Paraíba (GEPSS Feminista - UFPB), coordenado pela professora Nivia Pereira, do Departamento de Serviço Social (CCHLA/UFPB).

O Cineclube

O Soy Loco por ti America Cineclube propõe uma introdução à cultura e aspectos latino americanos. Criado pelo professor Daniel Antiquera, do Departamento de Relações Internacionais da UFPB, tem como objetivo fazer com que muitas pessoas conheçam mais profundamente essa parte da América.