Notícias

Evento reúne mistura de ritmos na Usina Cultural Energisa

publicado: 26/06/2018 00h05, última modificação: 26/06/2018 11h40
Mumbaia.jpg

Bada Mumbaia é formada por Jeann Bin, Juan Pablo, Tathi Martins, Marcelo Máximo, Márcio de Paula e Ismael Antôny - Foto: Divulgação

tags: ritmos , mistura , usina cultural energisa


Jãmarrí Nogueira

Duas horas de muito forró, MPB, coco, baião e rock. Vai ser desse modelo a noite desta terça-feira (26), na sala Vladimir Carvalho da Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Das 20h às 22h, vão se apresentar a cantora Gitana Pimentel, a banda Mumbaia e o cantor e compositor Henrique Ornellas. A entrada é gratuita!!!

As apresentações fazem parte do projeto Palco 105 – realizado pela rádio Tabajara – com apresentação da cantora e compositora Val Donato e do também cantor e compositor Jonathas Falcão (vocalista do Seu Pereira & Coletivo 401). O programa tem transmissão, ao vivo, pela rádio Tabajara FM e pela página da emissora no Facebook (através de vídeo).

A Mumbaia mistura gêneros sonoros nordestinos e do mundo. Show de hoje terá coco, forró, merengue, reggae, groove e cordel. “É uma mistura nordestina”, conforme a vocalista Tathy Martins.  A banda é formada também por Jeann Bin (baixo), Juan Pablo (guitarra), Marcelo Máximo (guitarra e ukulele), Márcio de Paula (percussão) e Ismael Antôny (bateria).

O repertório será autoral e vai ter, por exemplo, ‘Cocada da Manuela’. Recentemente, a banda se apresentou em programação do Coco do Forte, na Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo. Também teve show, quarta-feira passada, no Campus da UEPB, em Guarabira, no Brejo da Paraíba.

“A nossa cultura é muita rica. História de um povo trabalhador, sertanejo, tem muito o que apreciar e mostrar da nossa cultura através da música com melodias simples”, disse Tathy Martins. As letras da Mumbaia são de Marcelo Máximo e Jeann Bin. “Entrei agora para o grupo de compositores”, disse Tathy, que tem um trecho de letra em ‘Cocada boa’, um ‘rap coco’.

Tathy entrou na banda em outubro do ano passado, através de convite de Marcelo Máximo. Ela já havia gravado quatro músicas  junto com Jeann Bin (em outro projeto musical). “Me encantei com as letras bem lúdicas. Nosso repertório tem músicas autorais e fazemos algumas versões, brincadeiras com carimbó, lambada... a gente mistura a música da nossa terra com outros ritmos brasileiros de ‘mei de mundo’”, disse a vocalista.

Mumbaia é uma expressão pouco comum e quer dizer ‘diversão’. É um pouco como a ‘malocagem’ e o ‘labacé’ de Escurinho. “Quem deu o nome foi Marcelo (Máximo). Para a gente é sinônimo de gente que se reúne com os amigos para tocar, conversar e se divertir. A gente sempre fala ‘simbora mumbaiada!’ e ‘vamos mumbaiar!’”.

Ainda esta semana, a banda Mumbaia tem outro show em João Pessoa. Será sexta-feira qe vem, dia 29, na General Store, no Centro. O grupo estará na programação do projeto Amoroso Cangaço, de Madu Ayá, Aldo Marques e Diógenes Ferraz (da banda Mafiota). Será a noite ‘Deixa de Pantin e vem pra General (Ninguém aqui é Santo!)’.