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Exposição ‘Acervos’ em cartaz na Galeria Gamela, em JP

publicado: 27/06/2018 00h05, última modificação: 27/06/2018 08h10
Acervos

Roseli Garcia destacou a importância de obras antigas que compõem esta mostra coletiva que contempla artistas paraibanos consagrados - Foto: Edson Matos

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Guilherme Cabral

Mais de 20 obras - que incluem técnicas e estilos diversos - integram a exposição Acervos, que a Galeria Gamela, localizada na cidade de João Pessoa, mantém aberta ao público até o final do próximo mês de julho. E, como o título já deixa antever, a coletiva reúne pinturas, cerâmicas e desenhos pertencentes a colecionadores, a alguns dos artistas que participam e, também, a própria instituição que realiza o evento. A mostra é composta por trabalhos produzidos ao longo dos anos, sendo a mais antiga uma tela figurativa produzida no ano de 1947, assinada pelo pintor, cenógrafo e crítico de arte paraibano Santa Rosa (1909 - 1956). As visitas podem ser feitas de segunda-feira ao sábado, no período das 9h às 19h, inclusive aos domingos, desde que se agende pelos números de telefones (83) 3226-1436 ou 99962-7969.

“A exposição está sendo muito apreciada pelo público, inclusive alunos de escolas. Por isso, decidimos manter a coletiva aberta até julho”, disse para o jornal A União Roseli Garcia, a marchand da Galeria Gamela, que se localiza na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, nº 756/101, esquina com a Av. Olinda, nº 193, no bairro de tambaú. “Ao dar Acervos como título, o objetivo foi o de permitir que as pessoas tenham acesso, contemplem e apreciem várias obras de arte de qualidade, algumas das quais costumam permanecer restritas aos ambientes fechados, a exemplo dos colecionadores”, acrescentou ela.

Além da pintura figurativa de Santa Rosa, que não tem título, Roseli Garcia também destacou outros trabalhos importantes que integram a coletiva. Um exemplo é a quadro denominado A Divina Família, produzido em parceria - ou seja, a quatro mãos - pelos artistas visuais paraibanos Sérgio Lucena e Fávio tavares na década de 1980. “Trata-se de um painel gigantesco, nas dimensões de 187 x 300cm. Obra que é um espetáculo de criatividade e originalidade, vinda da união que esses dois grandes nomes das artes paraibanas realizaram para compor essa obra única, híbrida e de enorme valor histórico para a arte paraibana”, disse ela.

Roseli Garcia ainda observou que outras obras bem antigas integram a coletiva. Uma delas, prosseguiu a marchand, é uma tela de J. Lira, criada nos anos 1960, assim como uma pintura de Ivan Freitas produzida em 1967. Dos anos 1970, ela utilizou outros dois paraibanos como exemplos: desenhos de João Câmara e pasteis - técnica no papel canson - do saudoso artista plástico Hermano José (1922 - 2015). E, ainda, tela de outro paraibano, José Crisólogo, dos anos 1990. Mas a exposição também inclui trabalhos recentes produzidos pelos artistas.