Lucas Silva - Especial para A União
Englobando artes plásticas, visuais e audiovisuais, 17 jovens artistas, que ocupam com suas obras a Galeria de Arte Lavandeira da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), movimentam a cena artística da instituição com a segunda edição da exposição intitulada Plataforma Revoada II. Sendo aberta no último dia 21, a mostra fica em cartaz até o dia 11 de outubro, no Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA). Fazendo síntese do local, a exposição traz a produção de alunos de artes visuais ao mundo para demonstrar que juntos somos mais fortes. O horário de visitação é de 8h às 21h30 e a entrada é franca.
Nessa nova edição, nascida de um número bem maior de alunos-artistas, a Plataforma Revoada II é um projeto que trabalha a diversidade e tem como objetivo apresentar e incentivar a produção artística emergente da Paraíba. Por se tratar de ideias emergentes, a proposta nada mais quer do que potencializar a diversidade cultural que os alunos podem aflorar transformando em obras de arte.
Criada por sugestão da atual direção do centro de artes e imediatamente endossada pela artista Maria Helena, a segunda edição do projeto foi lançado e mais uma vez expõe ao seus contempladores telas, quadros, fotografias, desenhos, esculturas e obras audiovisuais que expressam o particular de cada artista presente.
Entre a lista de alunos que fazem parte dessa nova edição estão: Alan Breno, Albenise Vasconcelos, Allyne Eloy, Andrew Camara, Ariano Atanazio, Carlos Nunes, Davi Queiroz, Fernanda Camargo, Gabriela Adloff, Graça Capela, Jhez, Marcela Lazuli, Nivek D’arc, Raissa Vieira, Stephanie Soares, WLTN TL e Yasmin Formiga.
Um fato interessante que ganha destaque na exposição coletiva é que ela é de testemunho surgido da experiência humana. Fora isso, a mostra coletiva levanta a problemática, dentro da universidade, de que a arte continua viva.
Para o curador da mostra, o professor Gabriel Bechara Filho, congregar a produção artística dos alunos de arte visuais não é apenas um exercício de incentivo didático, mas uma demonstração de que juntos somos mais fortes e que o caminho de cada um passa pela reunião de todos agregando num vetor comum.
Além de desenvolver um trabalho de divulgação, a exposição tem intrínseca em sua essência uma demanda crescente da esmagadora maioria dos alunos, fazendo dessa maneira a vontade de, por exemplo, antigos alunos exporem seus trabalhos.
“Atrasar ainda mais esse antigo anseio do alunado, quando muitos deles já atuam profissionalmente no setor, é uma insensatez descabida, além de uma omissão imperdoável”, contou Bechara Filho.