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Exposição de Juliana Fiorese em cartaz na Energisa, em JP

publicado: 08/05/2018 00h05, última modificação: 07/05/2018 23h51
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As pinturas representam o mundo aquático e seus seres, tanto reais como também fictícios - Foto: Divulgação

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Guilherme Cabral

A artista plástica inglesa - mas radicada na Paraíba desde a infância - Juliana Fiorese está com sua primeira mostra individual intitulada O Canto Celestial do Oceano Infinito aberta até o dia 18 deste mês de maio, no Hall de Exposições da sede da Energisa Paraíba, localizada na BR 230, Km 25, no bairro Cristo Redentor, na cidade de João Pessoa. A individual reúne 13 pinturas, as quais representam o mundo aquático e seus seres, tanto reais como também fictícios. As obras, que são inspiradas na literatura, ilustram, de forma lúdica, o olhar da própria pintora para o mundo mágico dos oceanos, além de resgatarem a união de dois cantos do oceano: a sinfonia dos mares - e do universo - e Atlântida, o paraíso perdido. O público pode realizar a visita sempre de segunda a sexta-feira, no período das 7h30 às 17h30.

“Eu sempre me inspiro em obras literárias para criar meus trabalhos, que também incluem a fantasia. No caso desta individual que mantenho aberta na sede da Energisa, onde também estou expondo pela primeira vez, a inspiração veio dos livros Moby Dick (romance do autor norte-americano Herman Melville - EUA, 1819 - 1891) e de 20 Mil Léguas Submarinas (ficção científica do escritor francês Júlio Verne (1828 - 1905). É um hábito que adquiri desde a adolescência, por influência do meu pai. Por isso, eu estou sempre lendo alguma obra”, confessou Juliana Fiorese durante entrevista para o jornal A União.

A artista plástica explicou como conseguiu criar as obras que integram essa sua primeira individual. “Eu faço o traço com nanquim, com grafite e, depois, escaneio e faço a colorização digital. E, em seguida, imprimo em canvas, que é uma espécie de tela”, esclareceu Juliana Fiorese, acrescentando já ter exposto suas obras na Estação Cabo Branco, localizada em João Pessoa. “Naquela ocasião, a mostra estava programada para ficar aberta durante um mês, mas, por causa da boa receptividade por parte da população, permaneceu durante três meses. Espero que, na Energisa, essa mesma reação do público também aconteça”, comentou ela, que há cinco anos se dedica profissionalmente às Artes Visuais.

“Esse exposição vem como fio condutor para este passeio submerso num mundo mágico que nasceu do meu respeito e da minha fascinação pela grandiosidade da natureza marítima e da vida, seja no planeta Terra ou fora dele, nos confins do universo, com o coração aquecido e, ao mesmo tempo, amedrontado - como os corações de Santiago e Ahab - diante dessa imensidão misteriosa”, declarou, ainda, Juliana Fiorese, referindo-se à mostra intitulada O Canto Celestial do Oceano Infinito, que permanecerá em cartaz até o próximo mês de julho nas galerias da Energisa Paraíba localizadas nas cidades de João Pessoa e Patos e, também, na Energisa Borborema, em Campina Grande, respectivamente.

Lançar um livro de HQ é o próximo passo

Lançar um livro de história em quadrinhos (HQ) com um enredo de terror. Trata-se do próximo projeto para 2018 da artista plástica Juliana Fiorese. Ela não quis antecipar muitos detalhes para o jornal A União, limitando-se a informar que ela mesma é quem escreverá o texto - ou seja, o roteiro - e as ilustrações. O intuito é inscrever o projeto em um financiamento coletivo em agosto, com o objetivo de obter recursos para o lançamento da obra, que pretende realizar já em novembro.

Integrante da nova geração de artistas, Juliana nasceu em Bedfordshire, na Inglaterra, mas ainda pequena foi morar na cidade de João Pessoa. Graduada em Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico e pós-graduada em Comunicação e Marketing para as mídias digitais, ela iniciou, ainda na faculdade, a se envolver um pouco mais com a ilustração. “Resolvi me dedicar apenas a esta área e hoje trabalho com o que mais gosto: ilustração. Comecei a desenvolver meu próprio estilo, estudando cada vez mais sobre esse universo tão mágico e divertido. E continuo estudando, para aprender sempre e cada vez mais”, disse ela, que confessou já se sentir uma paraibana.