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Exposição intitulada ‘Ver-te’ está em cartaz na capital

publicado: 12/06/2018 00h05, última modificação: 12/06/2018 05h53
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A artista plástica baiana, radicada na Paraíba, Sayonara Brasil e telas que compõem a mostra em cartaz na capital - Foto: Edson Matos/Divulgação

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Guilherme Cabral

Sete pinturas - todas obras inéditas, criadas nas técnicas mista e acrílica sobre tela - integram a exposição intitulada Ver-te, que a premiada artista plástica baiana, radicada na Paraíba, Sayonara Brasil realiza até a próxima sexta-feira (15), no Centro Cultural Tenente Lucena, localizado na cidade de João Pessoa. O horário para que o público contemple as obras - cujos temas e dimensões são variados - é no período das 9h às 17h.

O título da exposição individual, que remete à ideia de relacionamento, ou seja, de uma pessoa que deseja ver a outra, também faz lembrar, meio que propositalmente, pelo som da palavra quando proferida, a cor verde. “Acredito que estou aceitando “ser artista, cada pincelada um diálogo. Naturalmente, observando melhor o universo, penso que a idade vai contribuindo... Verde é a cor do amor. Será que a humanidade percebe a importância dessa situação? Os animais sim... Eles não colocam fogo nas florestas, migram conforme o tempo. A vaidade entre muitos é a própria higiene e a preservação da família... O meio ambiente é algo que faz parte do meu DNA, de amar o mundo e a se posicionar em direção à liberdade”, confessou Sayonara Brasil para o jornal A União.

“As sete pinturas que estão nessa mostra são trabalhos em dimensões, temas e tempo de execução variados. A tela de maior dimensão é intitulada de A Margem, que mede 1.50 x 1.50cm, criada na técnica mista e que conclui no dia 20 de maio passado. Esse quadro destaca-se  por um sentimento que vai além do ecológico, pois também é social. Outro trabalho que realizei naquele mesmo mês foi a tela com o título Cheia de Graça, que mede 1,70 x 0,80cm e é recheada de vermelho intenso”, disse Sayonara.

Sayonara Brasil também é a única representante da Paraíba que está participando, com a pintura intitulada Entretenimento, de uma mostra coletiva na Europa. O evento, denominado International Art Exhibition, foi aberto no último dia 7 de junho em Viena, na Áustria, reúne cerca de 50 artistas e que vai ser encerrado nesta quarta-feira (13). “A exposição na Áustria veio como mais um presente de profissionais que acreditam em meu trabalho como contribuição para arte”, comentou ela, que nasceu na cidade de Jequié (BA) e está radicada em João Pessoa desde 1991, onde transformou a residência em atelier e está buscando, por meio das redes sociais, ampliar a comercialização das suas obras.

Sobre a artista

Natural da cidade baiana de Jequié, Sayonara Gomes de Oliveira - seu nome completo de batismo - também é orientadora educacional e pós – graduada em Metodologia do Ensino de Artes. No período de 1986 a 1989, ela cursou Artes Plásticas na Associação do Ensino Unificado do Distrito Federal e Pedagogia na Universidade Católica de Brasília. Em 1993, filiou-se à Sociedade Brasileira de Belas Artes e, dois anos depois, recebeu homenagem da Câmara Municipal de Salvador (BA) por causa da exposição intitulada Viajando com as Orquídeas, por propositura do então vereador Pedro Gondinho.

Em 1998, Sayonara Brasil iniciou as incursões artísticas em âmbito internacional. Alguns exemplos: exposições na sede da Associação Brasileira de Comércio de New York (EUA); em Londres, na Inglaterra, no Hammock Caffe, no Convent Garden; na Itália, em Milão, na Artigiano in Feira. Naquele mesmo ano, e até o de 2000, foi catalogada no Dicionário dos Artistas Plásticos do Brasil, cuja autoria é de Júlio Louzada.

Sayonara Brasil também realizou exposições que foram premiadas no Brasil. Eis alguns exemplos: em 2008, no Rio de Janeiro, no 560 Salão de Artes Plásticas do Clube Militar, com a medalha de prata e o Prêmio Incentivo Cultural Clube Militar; em São Paulo, na 1a Exposição Internacional de Artes, com a medalha de Honra ao Mérito, na Associação Cultural de Línguas e Artes; em 1988, obteve o 10 lugar em Desenho no Festival de Artes de Inhumas, em Goiás (GO); e, em 1989, 40 lugar no Salão Riachuelo, em Brasília.