Uma das séries de grande repercussão neste ano foi Cangaço Novo, lançada no mês de agosto e conquistando crítica e público, inclusive em números, sendo uma das produções nacionais na lista de top 10 de mais assistidas em aproximadamente 50 países ao redor do globo. Majoritariamente gravada na Paraíba – mais especificamente na “Roliúde Nordestina”, Cabaceiras – e com presença massiva de atores e produtores da região, a série ganha um painel dentro da programação do 18º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa. Todo o evento tem entrada gratuita.
O debate “Do nordestern ao Cangaço Novo” acontecerá hoje, a partir 10h30, na Usina Cultural Energisa. O painelista será o codiretor da produção, Fábio Mendonça (que comandou ao lado de Aly Muritiba), tendo atores e atrizes do elenco como debatedores: Marcélia Cartaxo, Dudha Moreira, Buda Lira, Joálisson Cunha e Geyson Luiz. A moderadora será a “madrinha” do festival, Maria do Rosário Caetano (jornalista da Revista de Cinema).
Antes, no mesmo local, ás 9h30, haverá um debate com a diretora do filme de abertura (o documentário Nada será como antes – A música do Clube da Esquina), a cineasta Ana Rieper, e o músico e escritor Márcio Borges.
- Um dos longas-metragens de hoje será ‘Saudosa Maloca’, cinebiografia de Adoniran Barbosa (vivivdo por Paulo Miklos) - Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação
Já a partir das 11h30, o último painel do dia será “Para que serve a Crítica Cinematográfica? Relevância, legado, impasses e deslegitimação da função na contemporaneidade”, tendo como painelista o crítico de cinema do jornal O Estado de S.Paulo, Luiz Zanin Oricchio, e como debatedores Fernando Trevas (Curso de Cinema/CCTA-UFPB) e Gilson Packer (CineSesc-SP).
O próprio Zanin vai autografar seu mais recente livro, A Arte da Crítica – Um crítico de cinema reflete sobre seu ofício (Editora Letramento), às 18h30, no foyer da área VIP da Rede Cinépolis (no Manaíra Shopping).
Também na Rede Cinépolis, será aberta a mostra competitiva do festival neste segundo dia de programação. A primeira sessão será às 18h30, com o curta-metragem Pulmão de Pedra (PB), documentário de Torquato Joel, seguido do longa-metragem Citrotoxic (SP), ficção de Julia Zakia sobre os excessos e toxicidades da vida urbana.
Já às 21h30, a segunda sessão da Mostra Competitiva Nacional terá a exibição dos curtas Alvará (PB), de Fernando Abreu, e O Brilho Cega (PB), de Carlos Mosca. O longa que encerrará a noite é Saudosa Maloca (SP), cinebiografia sobre o grande músico Adoniran Barbosa (1910-1982), dirigido por Pedro Serrano.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 01 de dezembro de 2023.