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Funesc inscreve projetos para o Circuito Cardume

publicado: 11/10/2017 00h05, última modificação: 10/10/2017 23h07
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As coordenadoras de Dança e de Teatro da Funesc, Ângela Navarro e Suzy Lopes, fazem parte da equipe da iniciativa do Governo da Paraíba - Foto: Divulgação

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Guilherme Cabral

Já estão abertas e prosseguem até nove de novembro as inscrições, que são gratuitas e podem ser feitas pela internet, de projetos para a temporada 2018 do Circuito Cardume – Teatro, Dança e Circo. O edital de chamamento foi lançado na última segunda-feira pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Espaço Cultural da Paraíba. O objetivo da iniciativa é selecionar artistas que queiram ocupar os teatros Paulo Pontes e Santa Roza, ambos localizados na cidade de João Pessoa, com apresentação de espetáculos na área das artes cênicas, durante o período de janeiro e primeira semana de fevereiro de 2018, com a implementação a partir da divulgação dos contemplados e da liberação das pautas definidas pela presidência da Funesc.

Os interessados devem realizar as inscrições pelo e-mail cardume@funesc.pb.gov.br. Para tanto, se faz necessário enviar a ficha de inscrição preenchida; link na internet do espetáculo na íntegra, release, sinopse, mapa de palco, ficha técnica completa, necessidades técnicas, currículos do espetáculo e do grupo e informações adicionais, que possam acrescentar dados sobre o projeto. O edital está disponível no site www.funesc.pb.gov.br junto com formulário de inscrição e rider dos teatros envolvidos.

“O projeto Cardume tem se consolidado no mês de janeiro. A edição de 2018 será a terceira e é de extrema importância porque valoriza e foca nas produções da Paraíba. A maior parte das inscrições ainda são oriundas da capital, João Pessoa, porque as parcerias são facilitadas. Mas a ideia é interiorizar o Cardume para outras cidades. A intenção é de, provavelmente no meio do próximo ano, 2018, realizar uma edição no Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras, para permitir a participação de grupos daquela própria região, assim como em outras cidades, como Campina Grande”, disse para o jornal A União a atriz, produtora e coordenadora de Teatro da Funesc, Suzy Lopes.

A importância do Circuito Cardume também foi ressaltada pela coordenadora de Dança da Fundação Espaço Cultural, Ângela Navarro. “É um projeto já consolidado e de extrema importância porque abre espaço para os artistas locais. E quando eu falo em artistas locais me refiro aos de todo o Estado da Paraíba, os quais têm a oportunidade para utilizar os espaços da Funesc, que são os teatros Paulo Pontes e Santa Roza, para apresentarem seus espetáculos durante o período de alta temporada, quando a cidade está sendo visitada por muitos turistas, o que dá visibilidade”, disse ela.

De acordo com o edital de chamamento do Circuito Cardume, estão habilitadas a concorrer empresas de produções artísticas, companhias, grupos, microempresas e pessoa física que atue na área das artes cênicas. Cada proponente poderá disputar com mais de um projeto de ocupação e, ainda, dependendo da demanda, e por decisão da Comissão de Seleção não remunerada - composta pelos coordenadores de artes cênicas da Funesc e um representante de cada segmento artístico indicado pela classe (teatro, dança e circo) - que analisará os projetos, ser contemplado com mais de uma proposta.

O cronograma das atividades do Cardume está assim definido: depois do período de inscrições virá o trabalho da Curadoria, a ser exercido do dia 13 a 24 do próximo mês. A divulgação dos selecionados também ocorrerá em novembro, cuja data é 27, e a programação completa será conhecida em 8 de dezembro. As apresentações dos espetáculos para adultos deverão iniciar às 20h e os destinados aos públicos infantil e juvenil a partir das 17h. Caso o proponente sugira outro horário, é preciso que informe na apresentação do projeto.

Sobre o Projeto

O Circuito Cardume é uma iniciativa da Fundação Espaço Cultural da Paraíba que é desenvolvida por meio das gerências de Teatro, Dança e Circo, esta sob a coordenação de Diocélio Barbosa. O nome se baseia na ideia de coletivo, aliada à perfeita sincronia entre os integrantes de uma mesma equipe, a exemplo dos peixes que habitam os espelhos d’água do Espaço Cultural José Lins do Rego, os quais serviram de inspiração para a denominação do projeto de ocupação da Funesc. Além de estabelecer uma consistente agenda de programação ao longo do mês de janeiro, o que o torna uma opção de lazer aos turistas, o evento ainda possibilita para a população o acesso ao que está sendo produzido na cena paraibana.