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Gláucia Lima e filhos apresentam o show “Família é quem vem”, na Usina Energisa

publicado: 26/07/2017 00h05, última modificação: 26/07/2017 09h13
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Manu Lima, Gláucia Lima, Pedro Índio Negro e Bruno Miranda irão apresentar composições autorais, produzidas em casa - Foto: Divulgação

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Rodolfo Amorim - Especial para A União

Um encontro musical, que retrata o prazer de cantar e estar junto, reúne mães, filhos, amigos e irmãos. O show “Família é quem vem” leva letras e melodias feitas em casa, no seio familiar, ao palco do Café da Usina Cultural Energisa. Esse encontro pretende envolver tanto os músicos convidados quanto o público, para que ao fim do show todos se tornem uma grande família. As canções autorais, conhecidas também em outras vozes, podem ser ouvidas às 21h. A entrada custa o valor único de R$ 15.

No palco, juntam-se as vozes de Gláucia Lima, cantora paraibana e mãe de Manu Lima, Pedro Índio Negro e Bruno Miranda, ambos com a veia artística pulsante na música. Os três filhos de Gláucia afloraram o amor por essa arte de forma natural, não havendo nenhuma intenção proposital, por parte dos pais, de que seguissem essa carreira. Bruno, o filho mais velho, é professor de música, formado em licenciatura. Manu Lima tem um trabalho com banda e também se apresenta na cena musical pessoense.

Pedro Índio Negro é um músico de formação autodidata, ele teve seu primeiro contato com o palco quando participou da gravação do DVD da sua mãe, fazendo backing vocal. Atualmente é vocalista da banda Flor de Pedra, um grupo recente, que surgiu depois de acumular uma grande quantidade de composições. Com um estilo tipicamente nordestino-brasileiro, transitando pelo soul abrasileirado, forró de raiz e maracatu, a Flor de Pedra tem atuado na capital com sua música autoral.

Não são apenas os filhos de sangue que subirão ao palco, os filhos do coração também se juntam à família para afirmar o DNA musical que há na cidade de João Pessoa. Rudá Barreto, um músico que transita em alguns projetos musicais e Lucas Benjamin, jovem músico que toca bateria na banda Flor de Pedra se agregam para somar nesse encontro. O encontro marca também uma comemoração aos aniversários de Gláucia Lima e Lucas Benjamin, dois leoninos que celebrarão a vida.

Um lar musical

O lar da família Lima tem a música como instrumento de liberdade humana. Gláucia Lima contou que já nasceu numa família musical, pois ninguém fazia música profissionalmente, mas era muito interessante ver os pais e os tios cantarem. Juraci Lima, mãe de Gláucia, é cantora lírica e também fará uma participação mais que especial no show.

Além dela, ainda haverá a presença de Maria Alice Carvalho, um nome que carrega as raízes regionais e a MPB na sua voz. Segundo Gláucia, admiradora do trabalho da cantora, Maria Alice também já é de casa e convive entre a família. Rosivânia Freitas também se torna mais um membro nesse encontro.

Música autoral na Paraíba

Gláucia Lima é uma das mais originais cantoras da cena paraibana. Pautada em expressões da cultura popular e ritmos regionais como o côco de roda, o baião, a ciranda e o maracatu. A artista vê a cena autoral no Estado, em especial na capital, como uma forma de alento, principalmente ela como intérprete. “Na Paraíba, a convivência com esses compositores e músicos tem sido maravilhosa. Eu, como intérprete e observadora, sinto-me extremamente agraciada”, destacou. Ela ressalta e evidencia, sempre, a participação das mulheres na cena musical.