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Lenine se apresenta no Espaço Cultural com show do disco "Carbono"

publicado: 16/04/2016 00h05, última modificação: 15/04/2016 18h44
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Onze faixas do seu novo disco farão parte do show deste domingo - Foto: Flora Pimentel/Divulgação

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Lucas Silva
- Especial para A União

Será uma estreia especial, entre amigos, para um público muito querido e que acompanha meu trabalho desde sempre”. Comentou entusiasmado em entrevista ao jornal A União o cantor pernambucano Lenine que retorna à capital paraibana com show na Fundação Espaço Cultural (Funesc). A apresentação, que acontece amanhã com início previsto para as 20h, fará uma verdadeira viagem de ritmos e instrumentos começando com a viola pantaneira até o afro jazz e logo após, com a valsa moderna seguindo em direção ao frevo’n’ roll. Os interessados em participar do show podem adquirir seus tickets nos pontos de vendas, CNA Ruy Carneiro, MMartan e Popotamus Buffet, nos valores de R$ 35 meia-entrada e R$ 70 inteira.

Na apresentação principal, o cantor Lenine, que está trazendo ao seu show 11 faixas de seu novo disco chamado Carbono, disse que suas novas músicas começaram a ser compostas a partir do nome. “Na verdade, desde o disco Labiata minhas canções passaram a ser compostas a partir do título. Carbono surgiu dessa forma, porque já era uma das palavras de minha coleção. Como estudei engenharia química, o termo já fazia bastante sentido. Carbono é à base da vida”, explicou o cantor.

Entre as faixas que o público poderá apreciar no show estão: ‘Castanho’ (Lenine/Carlos Posada), ‘Simples assim’ (Lenine/Dudu Falcão) e ‘Cupim de Ferro’ (Lenine/Nação Zumbi). Além também de passar por canções dos discos Olho de Peixe, Na Pressão, O Dia em Que Faremos Contato e Labiata.

Artista bebeu de diversas fontes para compor as canções de seu novo álbumFalando ainda sobre o disco, em entrevista o cantor disse que Carbono foi concebido ao lado de muita gente e que o som é mais pesado com Pantico Rocha e Guila de volta. “O que permanece a partir de Chão é a quadrifonia, que pretendo manter em todos os meus shows daqui pra frente”, completou.

Em suma, “Carbono é permanência e continuidade”, como diz Lenine. E uma deliciosa oportunidade para o cantr “tirar um som” ao lado dos amigos de longa data. Não por acaso, o espetáculo é encerrado com “Undo”, faixa instrumental composta pelos cinco músicos e gravada, por pura afetividade, na Toca do Bandido, reverenciando o saudoso amigo Tom Capone.

Na composição de seu disco, o artista bebeu de diversas fontes para compor suas músicas, entre elas estava o Nordeste, que tem grande força sobre o artista. “Não ouso explicar. Não sei em que dosagens entram as influências na minha música. Creio não ser uma questão regional, e sim de curiosidade. Mas o Nordeste exerceu e exerce grande influência sobre mim, carrego sempre Pernambuco de uma forma natural, orgânica, em meu trabalho. Em Carbono, por exemplo, compus “Cupim de Ferro” com meus conterrâneos da Nação Zumbi”, revelou o cantor Lenine.

Além do próprio cantor, o álbum foi produzido ao lado de Bruno Giorgi e JR Tostoi. De volta ao estúdio e ao palco com o cantor, o baterista Pantico Rocha e o baixista Guila aparecem também como compositores. Pupillo, Tó Brandileone e o maestro holandês Martin Fondse figuram na coprodução de algumas faixas. Marcos Suzano, Carlos Malta, Nação Zumbi, Martin Fondse Orchestra, Letieres Leite com sua Orkestra Rumpilezz e o violeiro Ricardo Vignini estão entre os que participam do projeto.

Seu Pereira

Além da apresentação do cantor Lenine, o evento terá abertura oficial com o show da banda paraibana Seu Pereira e Coletivo 401 apresentando suas novas composições do disco “Eu não sou boa Influência pra você”.

Com o sucesso da campanha realizada na internet por meio do site Catarse, os artistas paraibanos que compõem Seu Pereira e Coletivo 401, conseguiram apoio de 584 pessoas para poder efetuar o lançamento de seu segundo disco. 

Agradecido pela ajuda de seus fãs, o grupo público em sua página oficial no Facebook que, nesse valor não vai incluso apenas o Novo Disco, não vai só à nova tiragem do velho disco, não tem só as recompensas que vamos mandar uma a uma pra cada pessoa que nos apoiou. Nesse valor tá incluso o sonho de viver da arte.

“É a partir desse novo projeto que abriremos nossa primeira loja virtual pra vendermos discos, camisetas, pôsteres, adesivos, vinis, enfim, nossa arte de uma forma mais ampla. Além da música, além dos shows”, comentou Jonathas Falcão entusiasmado com o sucesso da campanha.