Lucas Silva - Especial para A União
Revivendo os sucessos “Romaria”, “O Bêbado e a equilibrista”, “Como nossos País” e outras canções que ficaram eternizadas na voz de Elis Regina, através de interpretações fiéis ou até mesmo de releituras, a cantora Nathalia Bellar faz mais uma apresentação dentro do projeto ‘Elis Vive!’, nesta quinta-feira, às 22h. O intuito da apresentação nasceu com o propósito de homenagear a eterna “Pimentinha”, como um espetáculo.
A performance acontece no restaurante Pontal do Cabo, localizado na Avenida Cabo Branco, S/N - Cabo Branco, na orla de João Pessoa.
Nathalia Bellar, que naturalmente já tem essa presença intensa em palco, traz à tona toda alma de Elis nesse espetáculo, recriando em cena parte da trajetória da cantora.
“Desde a adolescência eu escutava minha mãe ouvir músicas de artistas populares brasileiros, isso já foi um incentivo, e logo depois que entrei no teatro e fazia algumas interpretações ao som de Maria Bethânia e a própria Elis”, comentou Nathalia Bellar.
A artista será acompanhada dos músicos Betinho Muniz (piano e direção musical), Bruno Mesquita (bateria) e contará ainda com a participação especial da cantora Gabriella Grisi.
Atualmente, seu estilo passeia pelo jazz, blues, samba, pop e ritmos africanos, tudo muito bem casado, tornando o show dançante e envolvente.
O show foi criado a partir da identificação que a cantora Nathalia Bellar possui com a obra deixada por Elis Regina através de marcantes interpretações.
Letrista assumida, em 2016 a cantora e compositora está com planos para lançar seu cd autoral. Até o momento o álbum não tem nome, mas já se encontra com aproximadamente seis músicas em produção. “Estranho Mundo é uma das músicas autorais que vai entrar no meu primeiro cd, além de “Pra Durar”, que foi minha primeira composição concreta’, ressaltou Nathalia.
Quem é Nathalia Bellar
A artista nasceu em João Pessoa, começou a mostrar grande interesse pela música aos 15 anos, quando ganhou de seu pai o primeiro violão. Passou a dedicar-se ao instrumento nas horas vagas, conseguindo desenvolver um bom aprendizado. Tocar e cantar eram suas maiores distrações. Nessa época, já era influenciada pelo som de uma das maiores bandas de rock do Brasil: a Legião Urbana. Ouvia também as chamadas “boy bands” que a fizeram tomar gosto pela língua inglesa, ajudando-a mais tarde, a cantar muito bem nessa segunda língua. Mas por influência da mãe, passou a ouvir grandes vozes da MPB como Elis e Maria Bethânia, que ampliaram seus horizontes musicais e viriam a se tornar suas maiores influências.