“A gente tem muitas músicas ensaiadas, porque toco com essas pessoas há mais de 20 anos. Atendemos aos pedidos do público, é muito mais um encontro do que um show. Que seja ao vivo pra valer, que o público possa realmente participar”, disse Oswaldo Montenegro para o jornal digital GZH sobre a turnê Lembrei de Nós, que o cantor e compositor carioca realizará hoje, no palco do Teatro A Pedra do Reino, na cidade de João Pessoa.
O show começará às 21h, com entradas sendo vendidas entre R$ 140 (inteira, Plateia A) e R$ 60 (meia, Plateia B), através do site Ingresso Digital (www.ingressodigital.com). A classificação indicativa é livre.
Neste espetáculo, além da música que dá título ao show e outras novas composições, como ‘Não há Segredo Nenhum’, o artista carioca canta seus grandes sucessos. Estão no roteiro ‘Lua e Flor’, ‘Bandolins’, ‘A Lista’, ‘Estrelas’, ‘Estrada Nova’, dentre outras.
Batendo um papo com o público, atendendo a seus pedidos e contando casos sobre sua longa trajetória, Oswaldo Montenegro transforma o momento num encontro especial entre artista e plateia.
O show com a banda conta, como é constante nos trabalhos de Montenegro, com um time de virtuoses no palco: Madalena Salles na flauta e teclado, Sergio Chiavazzoli nos violões, guitarras e bandolins e Alexandre Meu Rei no baixo e também nas guitarras. Músicos que acrescentam intimidade ao projeto, em que o menestrel de 66 anos de idade conta histórias sem pretender conclusões sobre elas, preferindo perguntas, como em ‘A Lista’: “Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia? / Quantos você já não encontra mais?”.
Com alma de menestrel, Oswaldo Montenegro foi influenciado pelas serestas das noites de São João Del-Rei, onde passou parte da infância, e pelos concertos de música erudita de seus amigos em Brasília, onde morou na juventude e conheceu muitos de seus amigos e parceiros musicais.
“Eu falei pra mim mesmo: ‘Faça qualquer coisa nessa profissão, menos pensar’. Nunca tenho posição de lucidez sobre minha obra nem sobre o que as pessoas pensam. A única coisa que tenho concreta é a gratidão porque posso trabalhar com o que mais amo. E eu pagaria para trabalhar com isso”, argumentou ele para o GZH.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 25 de novembro de 2022.