Notícias

A União firma acordo com a Funad para ampliação da edição em Braille

publicado: 09/04/2016 00h05, última modificação: 08/04/2016 21h02
1_Funad_Divulgacao.jpg

Simone Jordão e Albiege Fernandes assinaram protocolo de trabalho na sede da Funad - Foto: Divulgação

tags: a união , braille , funad


Pelo Twitter, ontem (8), o governador do Estado, Ricardo Coutinho, anunciou mais uma ação de cidadania que faz parte do processo das políticas públicas de inclusão adotado no governo do PSB, na Paraíba. O Governo do Estado, através do Jornal A União firmou protocolo de trabalho com a Fundação de Apoio ao Deficiente (Funad), no Dia Nacional do Braille. A assinatura do documento aconteceu na sede da Fundação na manhã de ontem durante um café literário em comemoração a data. A parceria entre o Jornal A União e Funad já acontecia informalmente desde 2015 e se restringia a uma edição mensal do jornal, em braille, destinado às pessoas cegas atendidas pela Funad.

Durante esse tempo, a iniciativa foi acompanhada e avaliada numa espécie de experimentação. Com os resultados positivos, as duas entidades decidiram ampliar a inovação e construíram um instrumento onde caberá ainda o Instituto dos Cegos Adalgisa Cunha e a Secretaria de Educação do Estado.

O diretor técnico da Superintendência de Imprensa e Editora A União, jornalista Walter Galvão, disse que há um ano mostrou o projeto à superintendente Albiege Fernandes, que encampou a ideia, na época logo apresentada ao governador Ricardo Coutinho. Galvão considerou a ação importante como implantação de política pública do Governo do Estado.

Operacionalização

Com a supervisão da Funad, que conta com seis revisores ( todos cegos), A União vai adquirir uma impressora para Braille e fornecer o papel juntamente com a Secretaria de Educação. Inicialmente, a edição especial continuará mensal, e impressa na Funad. Com a chegada da máquina de A União, o trabalho será feito por uma equipe maior e a periodicidade será semanal.

Imprescindível

Durante a solenidade, que contou com as presenças das duas representantes dos órgãos parceiros, Albiege Fernandes e Simone Jordão, a professora Joana Belarmino, que é cega e doutora em Semiótica, destacou a importância do método. “Mesmo com toda a tecnologia disponível, recursos de audio e outras novidades, o Braille sempre estará presente na educação de pessoas cegas. A iniciação às letras, na infância, sempre se dará através das impressões táteis, disse. “ Toda criança cega será alfabetizada pelo método Braille, enfatizou.