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Especial 131 anos

Depois da impressão, A União chega nas mãos do leitor

publicado: 02/02/2024 09h32, última modificação: 02/02/2024 09h32
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Montado digitalmente, o jornal é gravado na chapa de alumínio, depois ela vai para a rotativa, onde é feita a impressão. Depois de cada caderno pronto, é feito o encartamento - Foto: Edson Matos

por Anderson Lima* (Especial para A União)

Da produção gráfica de um jornal impresso, até a efervescência da redação e da precisão da impressora e da chapa gráfica, cada etapa representa uma narrativa importante até o jornal chegar nas mãos do leitor. É através desses processos que o Jornal A União ganha vida, trazendo notícias e informações para a sociedade.

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Foto: Edson Matos

Na redação o repórter trabalha com a matéria, cria o seu texto seguindo a pauta e posteriormente é editado pelo editor responsável, como no Caderno de Política ou cultural. A partir daí a matéria é paginada pelo programa InDesign, onde acontece a diagramação dos textos e das fotos. Em seguida, o jornal desce para a gráfica para ficar pronto e ser entregue ao consumidor.

O responsável pela oficina de pré-impressão do Jornal A União, Paulo Sérgio, conta que o jornal percorre por muitas etapas até chegar à mão do leitor. “Depois que todo o trabalho é feito na Redação, vem uma próxima etapa, partimos para a parte gráfica onde levamos as páginas para as chapas, que é a máquina Computer to Plate (CTP), que traduzindo, significa direto do computador para a chapa para fazer a impressão na rotativa. A partir daí cada caderno é juntado, que chamamos de encartado, até chegar no número de páginas do jornal de cada dia, isso pode variar de acordo com a semana, às vezes sai 30, 28 ou 26 páginas impressas.”

Além disso, Paulo explica que depois de impresso, o jornal vai para o gazeteiro, que é a pessoa que vai levar o jornal até o assinante, entregando em sua porta. “O gazeteiro é o responsável de levar o jornal impresso até a casa dos seus assinantes, ainda hoje temos esse serviço, além da venda avulsa do jornal, que acontece nas poucas bancas de revistas que ainda existem em João Pessoa. Antigamente o gazeteiro passava de bicicleta pelas ruas da cidade, de manhã logo cedo, gritando o nome do jornal e a quem interessasse, saia da sua casa e o chamava para compra”.

“Hoje em A União fazemos assim, depois que o jornal passa pela revisão, os erros são corrigidos pelo editor, é feito um arquivo digital que vai ser montado na máquina CTP, ou seja, do computador para a chapa. Então, ele é montado digitalmente e é gravado na chapa de alumínio, depois ela vai para a rotativa, onde é feito a impressão, dali em diante é todo um processo mecânico da gravura do papel, depois de cada caderno pronto, é feito o encartamento”, explicou Paulo Sérgio.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 02 de fevereiro de 2024.