Nielmar de Oliveira
Da Agência Brasil
A Petrobras anunciou nessa quarta-feira (6) uma nova redução do preço da gasolina nas refinarias de todo o país, a terceira queda consecutiva. Segundo o site da estatal, o preço da gasolina passará a custar, a partir de hoje (7), R$ 1,9617, 0,45% inferior ao preço que vigorava no dia de ontem , de R$ 1,9706. Desde a última alta anunciada para valer no dia 2, o preço da gasolina nas refinarias já caiu 2,45%.
Consulta pública
A Petrobras vai colaborar com a consulta pública anunciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) visando regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis. Segundo a companhia, a medida poderá dar previsibilidade e resultar em maior competição no setor. A estatal divulgou a posição em nota publicada em sua página na internet, logo após o anúncio da ANP, na noite de terça-feira (5).
“A Petrobras vai colaborar com as discussões lideradas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Um diálogo que permita a formação de preços alinhada às condições de mercado e maior previsibilidade, como proposto pela ANP, pode resultar em maior competição, ao mesmo tempo em que mantém a liberdade para formação de preços da Petrobras e demais atores do setor de óleo e gás”, informou a estatal.
Segundo anunciado pelo diretor-geral da ANP, Decio Oddone, será iniciada uma consulta pública para saber qual o período mínimo que refinarias e distribuidoras poderão reajustar os combustíveis. A chamada Tomada Pública de Contribuições (TPC) será realizada de 11 de junho a 2 de julho, ouvindo setores da União, de estados, Distrito Federal e municípios, de todo o mercado petrolífero, dos consumidores, do segmento técnico e de interessados.
Ao final do processo, a agência reguladora deverá elaborar uma resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis.
O objetivo, segundo a ANP, é dar estabilidade maior ao mercado de combustíveis, beneficiando a todos os envolvidos, principalmente empresas e consumidores. Um dos estopins da greve dos caminhoneiros foram justamente os reajustes, às vezes quase diários, dos combustíveis pela Petrobras.