A internação hospitalar é uma situação que ninguém deseja. Mas, quando necessária, quanto mais acolhedora for, melhor para a recuperação do paciente. Para tornar esse período mais ameno, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires propicia aos pacientes e familiares um atendimento baseado na Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, desde o momento da admissão até a alta hospitalar, todas as etapas da assistência prezam pelo respeito às necessidades individuais, segurança e qualidade de vida.
De acordo com a psicóloga e gerente Multidisciplinar da unidade de saúde, Edilícia Carneiro, a equipe multiprofissional do complexo preza pela integralidade do cuidado durante o atendimento. “Nossa equipe trabalha unindo a técnica com a qualidade do relacionamento, pois entendemos a humanização como um cuidado e respeito à dignidade humana, para propiciar o bem-estar de todos os envolvidos no processo assistencial, ou seja, os pacientes e seus familiares. Compreendemos que oportunizar momentos que fogem da rotina habitual de um hospital, contribuímos para o tratamento e melhora do paciente” destacou.
O processo de hospitalização do filho de Marcos Souza, 43 anos, da cidade de Livramento, interior da Paraíba, trouxe mudança no ritmo de vida e o deixou fragilizado. Segundo o mecânico, as atividades de humanização desenvolvidas no hospital têm auxiliado na recuperação do adolescente e também na sua própria autoestima. “Não é fácil estar aqui passando por um longo e necessário período de internação, mas os profissionais desse hospital sabem se colocar em nosso lugar, seja com palavras ou atividades para melhorar nosso humor, estão sempre buscando uma forma positiva de nos motivar. Tenho visto meu filho se alegrar com as atividades realizadas, e sei que de alguma forma isso ajuda na recuperação dele”, comentou.
Próximo a essa realidade, a dona de casa Penha Costa, que está na unidade acompanhando a neta interna pela cardiologia do hospital, expressou a alegria que a pequena sentiu com a visita dos palhaços à enfermaria. “Estamos no hospital há nove dias, os três primeiros não foram fáceis. Quando a porta do quarto abriu e eram os palhaços, ela ficou um pouco receosa, mas depois começou a brincar com eles e sorrir. No momento da medicação eles a entretiveram, e ela não reagiu como das outras vezes. Foi muito bom. Por dois dias eles vieram e eu vi como isso mudou a maneira dela reagir ao tratamento. Ajudou muito”, afirmou.
Segundo o diretor técnico da instituição, Antônio Pedrosa, os trabalhos de humanização desenvolvidos pela unidade têm o intuito de promover um ambiente terapêutico adequado e acolhedor para todos. “Se colocar no lugar do paciente e da família do paciente é o ponto norteador da nossa assistência. Nesse sentido, desde os pequenos gestos, como explicar os processos com calma, deixar a mãe acompanhar a criança na UTI, tranquilizar o paciente, até os cuidados mais específicos, como um aconselhamento psicológico, uma escuta qualificada a um acompanhante e outros, estamos buscando contribuir para a melhora do quadro do nosso assistido” concluiu.
O Hospital Metropolitano possui um calendário com ações de humanização, desenvolvidas pela Equipe de Humanização da unidade e também por parceiros. Nos últimos dias os voluntários do projeto PalhaSUS, os alunos da Escola de Música Antenor Navarro, e também, o Grupo Respira Alegria trouxeram, em dias alternados, alegria, risos e esperança aos pacientes e acompanhantes. Durante o mês de setembro, outras atividades serão realizadas na unidade, trazendo a inclusão como destaque e abraçando o mês dedicado à pessoa com deficiência, promovendo um cuidado por meio da empatia, atenção e acolhimento integral ao paciente e sua família/ acompanhante.