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Salão expõe produtos de reeducandos de vários presídios

publicado: 21/01/2016 15h30, última modificação: 21/01/2016 15h30
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Coordenação do Salão do Artesanato disponibiliza esse espaço desde 2011 - Foto: Marcos Russo

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Cardoso Filho

Um grupo de 19 reeducandos do sistema penitenciário do Estado, sendo uma mulher do regime semiaberto, está expondo produtos artesanais no 23º Salão de Artesanato da Paraíba, que acontece no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, na capital, no período de 15 a 30 de janeiro.

Segundo a gerente executiva de ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária, Ziza Maia, os produtos expostos são de reeducandos de várias unidades prisionais da capital e do interior do Estado. “Desde 2011 a coordenação do Salão de Artesanato disponibiliza espaço para que esses reeducandos possam mostrar seus trabalhos”, comemora.

Boneca de pano, tela em óleo, origami, madeira talhada, chaveiros e bolsas, mini sanfonas, imã de geladeiras, lembrancinhas de aniversário, maternidade e casamento, material em palito de picolé, são alguns dos produtos expostos no 23º Salão de Artesanato da Paraíba. Os preços variam de R$ 2 a R$ 60 e, desde o início da abertura, vários produtos já foram comercializados. 

“O dinheiro arrecadado é repassado para a família ou depositado numa conta do reeducando”, esclareceu a gerente executiva de ressocialização do sistema prisional.

Oportunidades

A Secretaria de Administração Penitenciária mantém o programa de reeducação dos apenados através do setor competente e oferece oportunidades aos internos de todos os estabelecimentos prisionais do Estado, com exposição de produtos artesanais, competições esportivas, educação e ainda com trabalhos externos.

O projeto de reeducação implantado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Administração Penitenciária, recebido apoio do Poder Judiciário da Paraíba.

Para a juíza da Vara de Execuções Penais da capital, Andréa Arcoverde Cavalcanti, que visitou o estande na feira de artesanato, é encantador o trabalho das reeducandas do Centro de Reeducação Feminino Maria Júlia Maranhão. As bonecas são perfeitas, lindas. “Temos que divulgar esse trabalho tão bonito e tão importante para a ressocialização dessas reeducandas”, ressaltou a magistrada.