Wellington Sérgio
O Botafogo volta aos treinamentos hoje, visando o Cuiabá-MT, amanhã, às 19h, no Estádio Almeidão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. Sem muito tempo para trabalhar, o Belo começa a fazer planos para contar com os jogadores que ficaram de fora da derrota para o Salgueiro-PE (1 a 0), na última quarta-feira, na estreia das duas equipes na competição. Podem retornar Marcelo Xavier (zagueiro), Val (volante), Carlinhos e Muller Fernandes (atacantes), vetados pelo departamento médico.
A meta é contar com a força máxima para tentar a reabilitação no primeiro confronto em casa da disputa nacional. De acordo com o treinador Itamar Shuller, tudo vai depender das condições físicas dos atletas e se realmente estão aptos para retornarem ao time. “Só vão jogar se estiverem em condições, já que temos uma partida difícil e complicada pela frente. Vamos aguardar a palavra do médico para saber se podem ser relacionados”, disse. Nos últimos dois anos, Botafogo e Cuiabá-MT se enfrentaram quatro vezes pela Série C do Brasileiro com duas vitórias para o time da Paraíba, um empate e uma vitória do adversário.
Sobre a derrota para o Salgueiro-PE, o comandante botafoguense frisou que o time foi prejudicado, principalmente na segunda etapa, quando o árbitro Gledson Santos Oliveira, deixou de marcar um pênalti. Segundo ele, o baiano não terminou no prazo estabelecido, quando faltavam três minutos para encerrar o jogo. “O Botafogo foi totalmente prejudicado com a arbitragem que não marcou uma penalidade, além de encerrar antes do prazo estabelecido. Deste jeito fica difícil vencer fora de casa quando se tem árbitros deste nível apitando jogos oficiais”, avaliou.
Revoltado com a má atuação do árbitro o presidente do clube, Guilherme Novinho, disse que vai fazer uma representação junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para vetar o árbitros nos próximos compromissos da equipe na Terceirona. “Não é possível jogar com árbitros que não tem condições de trabalhar em jogos oficiais. Fomos prejudicados na segunda etapa quando deixou de marcar um pênalti para o time paraibano. É uma vergonha”, desabafou o dirigente.