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Campinense se prepara para jogo de volta contra o CSP pelas semifinais do Estadual

publicado: 24/05/2016 00h05, última modificação: 24/05/2016 05h38
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Gledson foi destaque do Campinense e chegou aos 60 jogos pela Raposa - Foto: Facebook/Campinense Clube

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Ivo Marques

Ontem, foi dia de relaxamento para os jogadores do Campinense, que participaram mais de 45 minutos do primeiro jogo das semifinais do Campeonato Paraibano, domingo, contra o CSP. Para os demais, treino normal. O clima na Raposa era de muita alegria, por ter revertido a vantagem que era do CSP, após a vitória de 1 a 0. Por causa deste resultado, a Raposa agora precisa apenas de um empate, amanhã, no jogo da volta no Estádio Almeidão, em João Pessoa.

Para esta partida, o único desfalque será o meia Roger Gaúcho, que já não jogou no último domingo, por indisciplina. O atleta não compareceu ao treino apronto de sexta-feira, e nem se concentrou com a equipe para jogar no domingo. O técnico Francisco Diá lamentou a atitude do jogador, mas disse que este assunto compete a diretoria, não a ele.

“Eu lamento que o atleta tenha feito isto. O caso foi entregue à diretoria, que vai resolver. A mim cabe, se ele aparecer e treinar com empenho, contar com ele. É um grande jogador, mas tem que ter responsabilidade. Não agiu como um profissional. Mas, foi substituído a altura, por Chapinha e Jussimar, que também entrou bem no jogo, desempenhando o papel de criador das jogadas”, disse o treinador.

Diá espera outro jogo muito difícil nesta quarta-feira. “Conheço este time, desde 2010. Sempre jogam fechadinhos, com 10 homens atrás da linha da bola, e dá sempre muito trabalho para qualquer time. Lá em João Pessoa, não será diferente. No primeiro tempo, eles deverão repetir o mesmo esquema, jogando por uma bola. Caso não consiga sucesso, como necessita vencer, aí sim, no segundo tempo, vão sair para o jogo”, disse Diá.

Um dos jogadores mais felizes do rubro-negro, na reapresentação, foi o atacante Reginaldo Junior, autor do gol que salvou o Campinense, já aos 45 minutos do segundo tempo. “Fui muito feliz no lance, conseguindo encobrir o goleiro deles. É sempre muito difícil jogar contra um adversário bem fechadinho, como veio o CSP. Conseguimos entrar poucas vezes na defesa deles. Melhorou com a entrada de Jussimar, no segundo tempo. O gol tirou um peso de nossas costas. Eu espero que em João Pessoa, eles saiam para o jogo, e nós possamos usar o contra-ataque”, disse o atacante da Raposa.

Outro atleta muito feliz com a vitória do Campinense foi o goleiro Gledson. Domingo, ele completou 60 jogos vestindo a camisa da Raposa, e espera comemorar mais um título paraibano em breve. “Estamos no caminho certo. Demos um grande passo para chegar a final. Temos que jogar da mesma forma em João Pessoa para garantir a participação na final, além da vaga para o Brasileiro da Série C, e Copas do Brasil e do Nordeste”, disse o goleirão.

O zagueiro Joécio tem a mesma opinião de Reginaldo, sobre o jogo passado, mas espera muita dificuldade para o jogo da volta. “ A gente já sabia que não seria fácil vencer o CSP. Eles têm uma marcação muito forte, e lá em João Pessoa não será diferente. Apesar da nossa vantagem agora, não será um jogo fácil. Acho que será ainda mais difícil do que foi aqui em Campina Grande”, disse o atleta.

Para o lateral Everaldo, o Campinense tem que entrar em campo amanhã com a mesma determinação do jogo de ida. “Não podemos nos acomodar com o resultado e jogar pensando neste placar de 1 a 0. Temos que partir para cima, e tentar matar logo o jogo, ou a coisa pode se complicar. Eles já mostraram que não são bobos. Se der moleza, podemos ser surpreendidos”, disse Everaldo.