Representantes de equipes de futebol feminino da Paraíba reuniram--se, na última segunda-feira (10), com o Secretário de Esporte, Juventude e Lazer, Lindolfo Pires, visando estreitar vínculos em prol da modalidade no estado.
Na ocasião, o grupo entregou uma carta ao secretário solicitando a inserção do futebol feminino no Programa Paraíba Esporte Total. O documento traz que o Campeonato Paraibano de Futebol Feminino, promovido pela Federação Paraibana de Futebol, com chancela da Confederação Brasileira de Futebol, necessita de apoio de incentivo financeiro do governo estadual, tendo em vista que as equipes participantes não possuem poder econômico.
Eles ainda ressaltaram a efervescência do futebol feminino em todo o Brasil, país que sediará a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027.
“Hoje, Lei do Esporte Total só beneficia o futebol profissional, todos os times da primeira divisão que disputam o Campeonato Paraibano, a lei beneficia. A gente está querendo que o Executivo faça uma emenda nessa lei para contemplar o futebol feminino, apenas os clubes que disputam o campeonato paraibano. Por quê? Porque o governo já dá uma ajuda de custo ao time feminino que estiver no Campeonato Brasileiro, mas o Campeonato Paraibano Feminino é um campeonato que é referência nacional, e o pessoal está precisando de apoio logístico. A gente quer que o governo disponibilize, por meio da lei, um recurso, um valor, um percentual para aquelas equipes que disputam o campeonato paraibano”, explicou José Morais, presidente do Spartax.
“A ajuda, com a emenda na lei, seria apenas para as equipes que participam do Campeonato Paraibano Feminino”, completa Marcos Lima, presidente do Kashima. Para Lindolfo Pires, o encontro foi de grande valia, sobretudo para compreender as solicitações dos clubes paraibanos. “Recebemos alguns representantes de clubes que militam com o futebol feminino, aqui na Paraíba, dialogamos bastante e, agora, encaminhamos o pleito ao setor jurídico para que haja uma análise técnica. São verdadeiros abnegados e sem eles, o futebol feminino praticamente não existiria”, disse.
.*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 12 de março de 2025.