Com a definição das 10 equipes que estarão na Primeira Divisão de 2026, o jornal A União traz para o seu leitor uma atualização do que cada clube fez até aqui visando a competição do próximo ano. O principal torneio de futebol da Paraíba terá Atlético de Cajazeiras, Confiança, Sousa, Botafogo, Treze, Serra Branca, Campinense, Esporte de Patos, Pombal e Nacional de Patos. Nesta matéria, o Trovão Azul e o Papão não serão citados por terem acabado, ontem, suas participações na Segunda Divisão.
Alguns clubes ainda não oficializaram comissões técnicas e contratações para o plantel que disputará o Estadual. No entanto, isso não significa que estão parados. Enquadram-se nesse caso Esporte de Patos, Botafogo, Pombal e Treze.
Botafogo
O Belo iniciou os trabalhos com a chegada do seu novo comandante do departamento de futebol. Rodrigo Pastana assumiu a função de diretor de Futebol. O técnico para a temporada 2026 será anunciado até o fim de outubro, conforme disse Fillipe Félix, dono da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Estão confirmados para a próxima temporada seis jogadores que atuaram pelo agremiação pessoense em 2025: os volantes Igor Maduro e Thallyson, o lateral-direito Erick, o goleiro Michael Fracaro, o meia Guilherme Santos e o atacante Riquelmo. No ano que vem, o Botafogo jogará Campeonato Paraibano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Série C.
Campinense
O Campinense, que terá Evaristo Piza como treinador, já anunciou sete contratações para a temporada de 2026, quando jogará apenas o Estadual. Entre os nomes confirmados, está o goleiro Wallace, de 29 anos, que esteve no Belo neste ano. Além disso, tem o centroavante Hélio Paraíba, de 33 anos, com passagens por times locais, por exemplo, o Serra Branca e o CSP. Um dos anúncios mais recentes foi o do zagueiro Franklin, de 26 anos.
Novidades
O Carcará foi quem mais contratou entre os clubes que estarão no Campeonato Paraibano. A equipe, que será comandada por Roberto Maschio, confirmou a chegada de 14 jogadores até o momento. Entre os novos contratados, há caras conhecidas do futebol local, casos do goleiro Bruno Fuso, de 37 anos, e do atacante Ian Augusto, de 29 anos. Em 2026, a equipe disputará o Campeonato Paraibano, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro Série D. O plantel do Serra Branca contará também com o experiente centroavante Marcelo Toscano, de 40 anos.
Sousa
Sob o comando de Leandro Campos, o Dino vai em busca do tricampeonato. Até o momento, foram seis contratações realizadas pelo clube do Sertão. Chegaram os zagueiros Pedro Costa, de 23 anos, e Yan Carmo, de 26; os laterais Gilmar Lourenço, de 32 anos, e Abraão Lincoln, de 24; o meia Lucas Zanatelli, de 26 anos; e os atacantes Yan Philippe, de 29 anos, e Aslen Kevin, de 27.
Nacional de Patos
Além do técnico Felipe Soares, o Nacional divulgou os nomes de quatro jogadores que vestirão a camisa alviverde em 2026: o volante Walfrido, de 31 anos, com passagens por Fortaleza, ABC e Portuguesa-SP; os meias Dos Santos, de 27 anos, e Vitinho, de 24; e o goleiro Gustavo Elias, de 24 anos, que vem do Botafogo-SP.
Treze
As tratativas para elaboração do Plano de Recuperação Judicial do Treze ganharam novas páginas nos últimos dias. Após os credores rejeitarem a proposta alvinegra no início de setembro, eles tinham que construir um modelo de recuperação e apresentar ao clube. O projeto foi entregue na última sexta-feira (3), mas as medidas sugeridas não agradaram os membros da diretoria do Galo e devem ser rejeitadas.
“Essa recuperação judicial não tem condições. A proposta oferecida por eles para quitar nossa dívida vai ter que ser ignorada. Não temos solução para isso. O tempo é quem vai dizer como vai ser feita essa quitação. Vamos esperar o futuro. Essa é a nossa decisão. O que eles estão cobrando não tem a mínima, repito, a mínima, a mínima condição”, destacou Anatólio Chaves, presidente do Conselho Deliberativo do Treze.
Na proposta sugerida pelos credores, os mais de R$ 30 milhões devidos seriam pagos em algumas etapas que demorariam um total de 10 anos, condicionando que o clube se tornasse SAF. Primeiro seriam pagas as contas trabalhistas, num período de três anos. Contas fora do escopo da Justiça do Trabalho entrariam num plano de 10 anos, com juros de 1,5% ao ano. O Estádio Presidente Vargas ficaria como uma garantia de pagamento.
Em relação à SAF, os credores teriam total acesso às contas e às ações dos investidores, que teriam de fazer aportes anuais e obrigação de pagar os valores estimados no plano de recuperação. Um comitê dos credores teria poder para definir os termos de constituição da possível SAF, bem como intervir na destinação de verbas para o futebol ou não.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 09 de Outubro de 2025.