O Coritiba se reuniu por Ronaldinho Gaúcho com o seu irmão e empresário Roberto de Assis na última terça-feira, no Rio de Janeiro, e aguarda por uma contraproposta para encaminhar o assunto em seu Conselho Gestor.
A princípio, no encontro que manteve com o presidente Rogério Bacellar e o vice de relações internacionais Juliano Belletti, Assis sinalizou com um modelo de contrato similar ao que o craque de 36 anos teve durante a sua passagem vitoriosa pelo Atlético-MG, entre 2012 e 2014, e o permitiu faturar mais de R$ 700 mil mensais através de metas.
As bases salariais seriam semelhantes àquela época. Ronaldinho recebia um salário fixo de R$ 350 mil no Galo e embolsaria R$ 300 mil no Coxa.
Para viabilizar um acordo nesses moldes, o time do Couto Pereira acionou o seu departamento de marketing para atrair parceiros. Mesmo com resistência interna, o trato, segundo as partes, esbarraria apenas em um fator para não ser levado adiante: as condições financeiras. Por isso, a cúpula dos paranaenses trabalha para contar com um investidor no negócio.
“Ficou combinado pelo lado do Ronaldinho de eles encaminharem uma proposta ao Coritiba para que ela seja analisada em nosso conselho se é viável ou não”, afirmou o vice-presidente José Fernando Macedo ao ESPN.com.br. “Com certeza, precisaríamos de um investidor. Só com o que temos em caixa hoje, não teríamos condições. Dependerá disso”, prosseguiu.
O ex-comentarista e também lateral Belletti foi anunciado no último mês de dezembro com um salário de cerca de R$ 100 mil mensais e a tarefa de atrair um nome de peso para mudar a realidade no Couto Pereira. Existe descontentamento com as cifras atuais recebidas no mercado.
Ele fatura R$ 6 milhões em patrocínio com a Caixa Econômica Federal e teve uma proposta recente de R$ 1 milhão da TV Globo pela TV aberta no estadual.
Em sua estratégia para aumento de receita, conforme mostrado anteriormente pela reportagem, Belletti consultou o meia Kaká, do Orlando City-EUA, mas ouviu que ele pretende cumprir o seu contrato na MLS. O técnico Paulo Cesar Carpegiani não se opôs ao projeto do Coxa.