Ivo Marques
O Secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado, Bruno Roberto, disse nesta segunda-feira (16) que o Estádio Amigão terá um dos melhores gramados do Brasil em 2018, podendo superar inclusive o gramado do Almeidão, que já é visto pelos clubes e a imprensa de todo país como sendo um verdadeiro tapete. A licitação para a reforma no gramado será feita no início do próximo mês, e as obras deverão começar ainda este ano, porém não deverão terminar a tempo do estádio abrigar os jogos das primeiras rodadas do Campeonato Paraibano do próximo ano.
“Nós marcamos a licitação para a escolha da empresa que fará a reforma do gramado, para o dia 6 de novembro. Se tudo correr bem, e não houver nenhum imbróglio administrativo ou judicial, as obras deverão já começar no final de novembro ou, no mais tardar, no início de dezembro. O prazo de conclusão é de aproximadamente 2 meses, o que nos faz pensar, que o Amigão só terá condições de jogo, no mês de fevereiro de 2018”, disse o secretário.
O secretário foi indagado sobre os possíveis prejuízos que esta reforma possa causar ao Campinense Clube, que sedia seus jogos no estádio, porque, tudo indica que o Campeonato Paraibano de 2018 começará logo no início do mês de janeiro. Bruno Roberto disse que o assunto já foi discutido junto à Federação Paraibana de Futebol (FPF), e o próprio Campinense.
“Quando ficou definida a reforma no gramado, nós tivemos com o presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeus Rodrigues, e o presidente do Campinense, Williams Simões, e colocamos a eles que se houvesse algum prejuízo a um determinado clube, seria em função de um bem maior. Era uma antiga reivindicação dos clubes e dos desportistas em geral, que o estádio tivesse um belo gramado como tem o Almeidão. É impossível se fazer uma reforma desta magnitude, sem causar alguns transtornos. Mas acredito que o clube e a FPF vão achar uma forma de equacionar o problema”, afirmou.
O secretário sugeriu ainda que os rivais Treze e Campinense se unissem para que a Raposa pudesse, eventualmente, utilizar o Presidente Vargas, nos jogos menores, disputados no mês de janeiro. “Eu não vejo nenhum problema em havendo necessidade, uma partida do Campinense, por exemplo, contra um clube que não tenha torcida, como um Serrano, não possa ser disputado no PV. É claro, que um jogo maior, um clássico como Campinense e Treze, requer uma maior estrutura, e aí nós poderemos até disponibilizar o Almeidão em João Pessoa para um jogo deste porte. É bem verdade que iria prejudicar um pouco a renda, mas, como falei antes, tudo isto é por um bem maior”, argumentou.