A rodada de outubro das eliminatórias da Copa do Mundo-2018, que começou ontem e vai até a próxima terça, contará com a participação de 37 jogadores brasileiros espalhados por 12 seleções de três continentes diferentes, de acordo com o blog de Rafael Reis da Uol.. E tem até jogador que já brilhou no futebol paraibano, Rodrigo Tabata, sendo considerado o melhor meia na temporada de 2003 atuando pelo Campinense fez história como craque e vilão também, já que estragou o acesso da Raposa ao ser expulso contra o Santo André na derrota por 2 a 1, em jogo no Amigão. A sua exclusão foi considerada estranha e acabou sendo acusado de ter provocado a sua saída do jogo propositadamente. Depois de jogar no Santos e em seguida no futebol da Ásia, hoje, naturalizou-se e atua pela seleção do Qatar. O país asiático lidera o Grupo C com 21 pontos, na frente da China.
Além dele, existe outro jogador que também tem sangue paraibano. É Thiago Alcântara, da Seleção Espanhola, que é filho de Mazinho, tetracampeão mundial.
Além dos 23 atletas convocados por Tite para as partidas contra Bolívia e Venezuela, outros 14 atletas nascidos no Brasil ou filho de brasileiros irão a campo em busca de uma vaga no Mundial da Rússia.
Diego Costa
A maioria deles está na Europa. Espanha (Thiago Alcántara e Diego Costa), Itália (Thiago Motta), Portugal (Pepe e Bruno Alves), Bulgária (Marcelinho), Suíça (Léo Lacroix), Polônia (Thiago Cionek) e Armênia (Marcos Pizzelli) chamaram brasileiros para os confrontos de outubro.
Dos rivais diretos da seleção pentacampeã mundial pela classificação para a Copa-2018, três recorrem a jogadores que poderiam optar por vestir a camisa amarelinha: Bolívia (Marcelo Moreno), Chile (Júnior Fernandes) e Peru (Beto da Silva).
Anfitrião do Mundial-2022, o Qatar é a outra equipe que usará brasileiros na rodada de outubro das eliminatórias. O meia Rodrigo Tabata (ex-Santos) e o volante Luiz Júnior (ex-Uniclinic) foram convocados pelo time árabe.
Apesar de elevado, o número de brasileiros nos jogos deste mês do qualificatório poderia ser ainda maior. Como não há rodada das eliminatórias da Concacaf em outubro, o costarriquenho Celso Borges e os irmãos mexicanos Giovani e Jonathan dos Santos ficam fora da estatística.
Outras seleções que investem pesado na naturalização de brasileiros já foram eliminadas da disputa por vaga na Copa. É o caso por exemplo do Timor Leste, que, desde 2010, utilizou mais de dez atletas nascidos no Brasil.
Alguns brasileiros que já defenderam seleções estrangeiras em outras ocasiões também ficaram fora das listas deste mês, como os italianos Thiago Motta e Jorginho e os bolivianos Edivaldo Rojas e Luis Martelli.
O número excessivo de brasileiros atuando por seleções de outros países é motivo de preocupação frequente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que nos últimos anos passou a monitorar garotos que poderiam seguir esse caminho e tentar fazê-los desistir da ideia.