Ivo Marques
A Federação Paraibana de Futebol aguarda uma posição da CBF, em relação aos clubes Leonel e Perilima, que estão inadimplentes junto à entidade que comanda o futebol brasileiro, e pretendem disputar o Campeonato Paraibano da Segunda Divisão. De acordo com o presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, foi enviado um documento à CBF para tentar resolver o problema. Por enquanto, os clubes estão fora da competição, que tem, até o momento, 11 clubes inscritos.
Na primeira reunião do Conselho Arbitral para definir os detalhes da Segunda Divisão, ficou definido que a competição começará na segunda quinzena de agosto, e terá a participação de 11 equipes, divididas em 3 grupos: Litoral, Agreste e Sertão. As equipes serão distribuídas da seguinte forma: Femar, Internacional, Miramar e Spartax, no Grupo do Litoral; Lucena, Serrano e Sport Campina, no Grupo do Agreste; e Cruzeiro de Itaporanga, Nacional de Patos, Nacional de Pombal e Sabugy, no Grupo do Sertão. Caso Leonel e Perilima consigam participar da competição, vão integrar o grupo do Agreste.
De acordo com um pré regulamento, acertado na reunião do Conselho Arbitral, mas ainda sujeito a mudanças, se classificam para a segunda fase do campeonato, os três primeiros colocados do Grupo do Litoral, os dois primeiros do Agreste, e os três primeiros do Sertão. A partir daí, a competição será eliminatória, com jogos de ida e volta, até o final.
Apesar da tentativa da FPF de antecipar as reuniões dos clubes, para que nada saia errado na Segunda Divisão, a competição poderá sofrer mudanças bruscas, mesmo depois da divulgação da tabela, e do regulamento. Isto, porque, mais uma vez, a entidade abriu uma exceção para os clubes, que pode vir a prejudicar o campeonato. A FPF definiu um prazo de até a última sexta-feira, para a entrega das certidões negativas, junto aos órgãos federais, como prevê a Lei do Profut, e algumas agremiações não cumpriram com a exigência.
A Federação resolveu adiar o prazo, para o dia 31 de julho, menos de um mês antes do início da competição. “Existe uma resolução do Ministério da Fazenda, que prorroga esse prazo até o dia 31 de julho. E eu não posso tirar o direito do clube de ter esse prazo para apresentar. Se até lá, algum clube não apresentar as certidões negativas, pode dar um vazio na competição, infelizmente, mesmo depois de divulgada a tabela e o regulamento”, disse o presidente.
Segundo Amadeu Rodrigues, os clubes assinaram um documento, no qual se comprometem a apresentar as certidões negativas, dentro do prazo estipulado pelo Ministério da Fazenda. Aquele clube que não cumprir, não vai participar do campeonato deste ano, e também do de 2017, e ainda, responderá no Tribunal de Justiça Desportiva.