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João Pessoa sedia Copa Nordestão

publicado: 28/04/2023 13h38, última modificação: 28/04/2023 13h38
Jogos da competição vão acontecer, a partir de hoje até domingo, na Vila Olímpica Parahyba, com a presença de 200 atletas de todo o Brasil
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Rayana Vergara pratica o esporte há sete anos e vai defender a Paraíba, na categoria adulto da competição, confiante numa boa participação - Foto: Arquivo Pessoal

por Laura Luna*

João Pessoa se prepara para sediar a Copa Nordestão de Polo Aquático na Vila Olímpica Parahyba, de hoje até domingol. O evento marca o retorno do esporte no estado, que desde 2019 não realizava nenhum evento da modalidade. Pelo menos 200 atletas de todo o Brasil devem participar da competição.

“A maior expectativa é a Paraíba sair em uma posição boa, porque assim motiva os atletas a continuarem treinando para as próximas competições. Além do que um evento desse tipo serve também para promover a modalidade, infelizmente ainda pouco conhecida”, destacou Bruna Leite, atleta e organizadora do campeonato.

Ao todo 15 equipes disputarão a Copa Nordestão, que terá partidas nos três turnos. “No domingo devemos terminar mais cedo, mas na sexta e sábado teremos jogos das 7h30 até cerca de  20h30”, completou. Oito equipes adulto masculina, três equipes adulto feminina e quatro na categoria de base participam da disputa, sendo quatro delas representantes da Paraíba. “Na sub-18, a maioria dos atletas se prepara para a primeira competição. No caso das duas equipes adulto masculina, a maioria estava sem treinar e voltou para o Nordestão”.

Shallon Salvador é jogador de polo há 13 anos. O goleiro, que vai defender a equipe adulto, está animado com o retorno das competições. “Expectativa tá a mil. É muito importante a Paraíba voltar ao cenário de competições novamente. Então as expectativas são as melhores, vamos aproveitar a competição, curtir os amigos e jogar muito polo aquático que é o que a gente ama e gosta de fazer”. O goleiro destacou as dificuldades da retomada, mas nada que desanime a equipe. “Voltamos a treinar no início do ano, agora intensificando os treinos a cada semana e treinando forte. Sentimos um pouco de dificuldade também na preparação individual de cada atleta, mas sempre buscando evoluir o conjunto”.

Mesma sensação partilhada por Rayana Vergara, que joga na posição de centro e  pratica o esporte há sete anos. A atleta, que vai disputar no adulto feminino, acredita que a equipe fará grandes partidas. “A expectativa está bem alta, pois, ganhamos os últimos campeonatos e isso acaba colocando uma pressão ainda maior”. E para chegar bem, afirmou, o time está focando nos treinos. “Grande parte do nosso time já pratica natação há muitos anos e treina bastante durante a semana. De dois meses para cá a gente vem se encontrando para treinar juntas a parte tática de duas a três vezes por semana, incluindo os sábados”.

Sobre o polo aquático

A duração de uma partida é de quatro tempos de sete minutos cada. Na piscina, as duas equipes são formadas por sete jogadores que não podem pegar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo (com exceção do goleiro) e nem afundar a bola. Embora seja um esporte com contato físico, bater, empurrar e chutar os adversários são atitudes proibidas.

A condução da bola deve ser feita sempre com uma das mãos ou com os braços. Vence quem fizer mais gols.

Embora não seja muito popular, o polo aquático é disputado em Jogos Olímpicos desde 1900, nas Olimpíadas de Paris. O Brasil, por sua vez, só teve vaga na disputa nos Jogos de Antuérpia, em 1920, quando conquistou a sexta colocação. Oficialmente o polo aquático teria surgido na Inglaterra durante o século 19, mas há indícios de que já era jogado no século 17 na Escócia e na própria Inglaterra.

*Matéria publicada na edição impressa de 28 de abril de 2023.