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Juarez Lourenço diz que venda do PV é a solução para dívidas do Treze

publicado: 15/06/2017 00h05, última modificação: 15/06/2017 01h22
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Segundo o novo presidente do Treze, a dívida total do clube já chega a R$ 6 milhões - Foto: Ascom/Treze

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Ivo Marques

O novo presidente do Treze, Juarez Lourenço, eleito esta semana, disse que a única saída para o Treze quitar seus débitos e voltar a crescer é vendendo o Estádio Presidente Vargas. Segundo ele, a dívida total do clube já chega a R$ 6 milhões, uma quantia considerada impagável no momento, com as receitas de que hoje dispõe o clube.

“Olha, esta é a saída. Com a venda do PV, nós quitamos os débitos, e construímos um moderno centro de treinamento, que é isso que o Treze precisa, não só para o profissional, mas também para as categorias de base. A partir daí, o clube começaria a crescer, com outras ações paralelas”, disse o presidente.

Indagado se esta venda seria ainda este ano, Juarez se mostrou cético. “Não acredito, porque isso demanda um certo tempo. Temos que fazer a coisa certa, bem estudada, para ser uma ação que traga sucesso para o clube. Temos ainda muitos trezeanos que resistem a esta ideia, achando que vamos nos desfazer de um patrimônio, quando na verdade será uma permuta, e uma solução para a dívida financeira do clube. Nós esperamos convencer este grupo que pensa diferente, que esta é a grande solução para o Treze no futuro”, disse.

Em relação às categorias de base, Juarez afirmou que o trabalho que começou forte há um ano vai continuar, mas ele lamentou o fato do clube ter ficado fora do Campeonato Paraibano Sub-19. "Houve um erro aí, que não sabemos de quem, que perdemos a reunião para decidir a competição, e acabamos ficando fora. Temos um trabalho de um ano com o grupo já montado, com comissão técnica, com tudo, e na hora certa falhamos. Isso não pode se repetir. Nossa administração será voltada para fazer crescer as categorias de base, isto é o futuro de qualquer clube".

Sob a formação do time profissional, Juarez afirmou que no momento o Treze está apenas observando o mercado. As contratações só deverão acontecer a partir de novembro. Ele disse que o foco agora é nas questões administrativas. “O grupo está unido e trabalhando para fazer o Treze voltar a crescer. Fui escolhido por ter mais tempo a me dedicar ao clube, já que estou aposentado, mas a filosofia não vai mudar. Será a mesma que teve sucesso no primeiro semestre deste ano”, adiantou o presidente.

Juarez, que ocupava anteriormente a diretoria de patrimônio do Galo, vai ter Eduardo Galdino como vice-presidente, e chega à presidência para um chamado mandato tampão, isso por conta da morte de Petrônio Gadelha e a decisão de Hênio Azevedo em não ocupar o cargo de presidente.