Ivo Marques
O diretor de futebol do Treze, Fábio Azevedo, está tranquilizando a torcida do Treze, que estava apreensiva com a possibilidade da Justiça leiloar o Estádio Presidente Vargas, para pagamento de dívidas trabalhistas do clube. O Galo conseguiu uma decisão judicial, suspendendo o leilão por um prazo de 90 dias. Segundo Fábio, o processo foi modificado e precisa ser melhor analisado.
“Nós já conseguimos pagar algumas pendências financeiras e isso altera o processo. Isto tem que ser considerado em uma outra análise. Baseado neste fato, conseguimos sensibilizar a Justiça que concedeu o deferimento do nosso pedido. Agora temos um prazo de 90 dias para revisar tudo e realizar o leilão. Ganhamos tempo para tentar resolver o problema”, afirmou o dirigente do Galo.
Não é de hoje que o Estádio Presidente Vargas sofre ameaças da Justiça de ser leiloado, para pagamento de dívidas trabalhistas do clube. A coisa começou em 2013, quando o clube passou pela mesma situação, por conta de dívidas com a União. Na oportunidade, a diretoria do Treze conseguiu resolver a situação, e empurrar o problema com a barriga. Na última semana, o Estádio Presidente Vargas foi colocado à leilão por determinação da Justiça do Trabalho, para saldar dívidas trabalhistas do Treze com ex-atletas e ex-funcionários.
Agora, a Justiça avaliou o PV, com um valor de apenas R$ 30 milhões, mas os lances, no leilão, que seria realizado esta semana, começariam com R$ 7 milhões, o que deixou os torcedores e dirigentes muito preocupados. O problema ainda não está resolvido e o Estádio pode ainda ir a leilão, em um futuro próximo, se o clube não conseguir renegociar as dívidas.
Segundo o presidente do Treze e os advogados Genésio Nunes Queiroga Neto e Rodolfo Gaudêncio Bezerra, já existe uma avaliação venal, ratificando que o estádio está avaliado hoje em quase R$ 70 milhões. Agora, conforme o processo Nº 0011900-40.2011.5.13.0023, o clube terá até o final de novembro vindouro, para se planejar, programar-se e apresentar ao Nucon, um plano de pagamento de suas dívidas trabalhistas. Este será o segundo ato da futura diretoria do Galo que vai comandar o clube no biênio 2017/18. O clube terá eleições no mês de outubro.