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Mundial de atletismo

Mais um paraibano no pódio

publicado: 23/05/2024 10h08, última modificação: 23/05/2024 10h08
Ariosvaldo Fernandes, o Parré, conquistou a medalha de prata na competição paralímpica que está sendo disputada na cidade de Kobe, no Japão
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22.05.2024 - ARIOSVALDO FERNANDES DA SILVA Mundial de Atletismo KOBE 2024, no Kobe Sports Park. Foto: Takuma Matsushita/CPB.

O paraibano Ariosvaldo Fernandes, o Parré, conquistou a prata, ontem, no Mundial de Atletismo  que está acontecendo em Kobe, no Japão,  nos 100m T53 (que competem em cadeira de rodas). O brasileiro, que havia sido medalhista de bronze em Paris 2023 na mesma prova, fez o tempo de 15s05 e ficou somente atrás do saudita Adbulrahman Alqurashi, com 14s87. O bronze foi do tunísio Mohamed Khelifi, que terminou em 15s23.

“Fiquei satisfeito com a prova. Tínhamos a meta de ao menos conseguir repetir a medalha que havíamos conquistado em Paris 2023. Novamente, sou vice-campeão mundial. Foi importante para definir os ajustes finais até os Jogos Paralímpicos”, disse.

Na sexta-feira (17), o paraibano Petrúcio Ferreira conquistou o  tetracampeonato nos 100m da classe T47 (amputados de braço) Petrúcio, que havia se classificado para a final da prova com o melhor tempo das eliminatórias (10s82), venceu a disputa dos 100m T47 pela quarta vez após os ouros em Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023.  No dia seguinte, foi a vez de outro paraibano, Cícero Nobre,  conquistar o ouro no lançamento de dardo. Por outro lado, a atleta amapaense Wanna Brito conquistou ontem a 17a medalha de ouro do Brasil no Mundial de atletismo em Kobe, no Japão, marca que fez o país bater seu recorde de pódios dourados na história da competição. Ela venceu a prova do arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais). O maranhense Bartolomeu Chaves, nos 400m T37 (paralisados cerebrais), e a paraense Fernanda Yara, nos 400m T47 (amputados de braço) conquistaram os outros ouros brasileiros no dia, que ainda registrou as pratas do paraibano Ariosvaldo Fernandes (Parré), nos 100m T53 (que competem em cadeira de rodas), e da piauiense Antônia Keyla, nos 1.500m T20 (deficiência intelectual).

Com isso, a Seleção Brasileira de atletismo chegou à marca de 17 ouros em Kobe, superando as 16 vitórias registradas em Lyon 2013, que até então era considerada a melhor campanha do país entre todas edições de Mundiais.

Esse é o segundo Mundial de atletismo seguido que o Brasil bate recorde de medalhas. Em Paris 2023, o país registrou o maior número de pódios da história,  com 47 no total e dois a mais do que a China.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 23 de maio de 2024.