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Paraibano 2018 pode não acabar dentro do calendário

publicado: 06/10/2017 00h05, última modificação: 06/10/2017 01h14
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Na última quarta-feira propostas foram debatidas, mas nenhuma foi aprovada dada as divergências e a falta do calendário da Copa do NE - Foto: Divulgação/FPF

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Wellington Sérgio

Na primeira reunião do Conselho Arbitral, para definir o Campeonato Paraibano de 2018, não houve um consenso. A decisão ficou para o próximo dia 16. Entre os dirigentes, ninguém falou a mesma língua, mas ficou claro, que há um interesse, entre a maioria deles, que a competição tenha 18 datas. Se assim for a decisão, poderá haver complicações com choques de datas, já que em 2018, haverá a Copa do Mundo da Rússia, e o calendário será mais enxuto. Temos o Botafogo e possivelmente o Treze, disputando a Copa do Nordeste, além da Copa do Brasil, simultaneamente com o Campeonato Paraibano. E aí, em caso de avanço nestas competições, o conflito de datas parece inevitável.

Não é à toa a preocupação do presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeu Rodrigues, que desde o ano passado, já defendia um campeonato estadual mais enxuto, para se enquadrar melhor as mudanças no calendário definido pela CBF. “Nós estamos orientando os clubes, para esta nova realidade. Alguns estados já partiram na frente, e é inevitável o enxugamento dos campeonatos estaduais.”, disse o presidente.

Estão confirmados na disputa: Botafogo, Treze, Campinense, Auto Esporte, Centro Sportivo Paraibano (CSP), Grêmio Serrano (Campina Grande), Sousa, Atlético de Cajazeiras, além de Nacional de Patos e Desportiva Guarabira, que subiram da 2a divisão.

Na opinião do vice-presidente do Botafogo, Guilherme  Novinho, a equipe tem competições no mesmo período e espera que o time não seja prejudicado. “Temos uma agenda cheia e não queremos prejudicar a equipe com datas que venha atrapalhar com outras disputas”, disse. O presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, deseja um maior número de datas, e que seja por pontos corridos. “Queremos um campeonato mais forte e envolvente para os clubes”, disse.

 Já o presidente do Campinense, William Simões, ressaltou que é contra o início da competição antes do dia 17 de janeiro, em decorrência das reformas no gramado do Estádio Amigão, feita pelo Governo do Estado. “A princípio, não temos onde jogar e ficaremos prejudicados em atuar fora dos nossos domínios, em várias rodadas seguidas”, ressaltou.  Watteau Rodrigues, presidente do Auto Esporte, faz parte do grupo que deseja manter a fórmula deste ano, por considerar prática e objetiva para todos os integrantes. Ele garante que a FPF pode organizar uma maneira de repetir o regulamento que deu certo. “O que foi bom, temos que repetir, mesmo com a diminuição das datas. Espero que possamos chegar a um acordo”, frisou