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Reforma na Federação Paraibana de Futebol só permite uma reeleição

publicado: 29/12/2017 17h08, última modificação: 29/12/2017 17h55
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Dirigentes de clubes amadores e profissionais saíram mais fortalecidos com a minireforma estatutária - Foto: Divulgação/FPF

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Ascom/FPF

Especial para A União

O presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF) agora só pode se reeleger uma unica vez. Com a aprovação da reforma estatutária, em reunião de Assembleia Geral Extraordinária, realizada na manhã desta sexta-feira (29), na sede da entidade, os clubes aprovaram uma minirreforma estatutária, quando o ponto mais importante foi o direito de apenas uma reeleição ao presidente ou seja dois mandatos de quatros anos.

Os dirigentes aprovaram, ainda, outras modificações como a inclusão na eleição do representante do Sindicato dos Atletas Profissionais que terá direito a um voto; a criação de três vices-presidentes eleitos em conjunto com o presidente; e a subscrição de chapas ao pleito com o apoiamento de 16 clubes, sendo oito profissionais e oito amadores ou ligas, além da prerrogativa de antecipação de eleição somente permitida por 3/4 do colégio eleitoral. Antes, o poder era da presidência.

O presidente Amadeu Rodrigues da Silva Júnior considerou um marco de sua administração as mudanças aprovadas pelos clubes que seguiu todo o rito do Estatuto com a convocação respeitando os prazos e divulgada em jornal da cidade. “Estou feliz porque uma promessa de campanha se concretizou graças ao apoio dos clubes. Não tinha sentido um presidente se perpetuar no poder. Agora são apenas dois mandatos, o suficiente para desenvolver um bom trabalho e passar o bastão para outro”, disse Amadeu.

Presente na reunião, o presidente do Botafogo, José Freire (Zezinho), elogiou bastante a reforma e disse que a atual administração segue dando passos largos no futebol paraibano, sempre buscando o melhor para os clubes, profissional ou amador. Toda a minirreforma foi amplamente discutida pelos presentes e aprovada por unanimidade. Além do mandato, a próxima eleição muda de configuração a chapa, uma vez que, ao invés de um, terão três vice-presidentes, seguindo as diretrizes da CBF que tem vários vice-presidentes.