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‘Operação Andada’: 2,5 mil caranguejos são resgatados pela Polícia Ambiental

publicado: 06/01/2018 22h58, última modificação: 06/01/2018 22h58
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Os caranguejos-uçá estavam sendo comercializados em cordas no Mercado Central e na Feira de Mangabeira, na capital - Foto: Divulgação

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Da redação com Secom-PB

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) apreendeu 2,5 mil caranguejos-uçá que estavam sendo comercializados em cordas, na manhã deste sábado (6), no Mercado Central e na Feira de Mangabeira, em João Pessoa, e prendeu os três comerciantes. Os crustáceos e as três pessoas detidas foram conduzidas à Central de Flagrantes. A ação faz parte da ‘Operação Andada’, deflagrada no início do mês para intensificar a fiscalização durante o período de reprodução do crustáceo, quando é proibida a captura, transporte, armazenamento e comercialização do animal sem autorização dos órgãos ambientais.

De acordo com o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), major Cristóvão Lucas, a unidade divulgou material educativo orientando sobre os intervalos da andada – nome dado ao período reprodutivo do caranguejo-uçá, quando eles saem das tocas e andam pelo manguezal para a liberação dos ovos. “Fizemos um trabalho de orientação nas feiras e bares, divulgamos nas redes sociais material falando sobre isso e deflagramos a operação desde o dia 2 de janeiro. Do dia 2 até e4ste domingo (7) e do próximo dia 17 até o dia 22 de janeiro, acontece o primeiro período de andada do animal, então estaremos intensificando as ações ainda mais”, destacou.

Ainda segundo o oficial, o objetivo principal da operação é a preservação da espécie, com a proteção da reprodução desses animais, que acontece ainda de 1º a 6 de fevereiro; de 16 a 21 de fevereiro; de 2 a 7 de março; e de 18 a 23 do mesmo mês. “A operação vai até o dia 24 de março, com fiscalizações intensas nesses intervalos e atividades educativas fora deles”, explicou.

Quem for flagrado capturando, transportando, armazenando ou comercializando os bichos nesses períodos será autuado por crime ambiental, com pena de um a três anos de detenção, além de multa. Os animais foram soltos ainda na manhã deste sábado, em uma área de manguezal da Mata do Amém, em Cabedelo.