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Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti chegam a quatro bairros em Santa Rita

publicado: 03/02/2016 03h00, última modificação: 02/02/2016 20h48
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Dos 68 mil imóveis, até agora, foram visitados 28.389, sendo 1.315 tratados com larvicida e 852 focos tratados - Foto: Ricardo Puppe/Secom-PB

tags: aedes aegypti , dengue , zika , chikungunya


A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Exército Brasileiro, e a Prefeitura de Santa Rita, está realizando nesta terça-feira (2) visitas aos imóveis na comunidade Jardim Carolina dentro das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Simultaneamente, o trabalho ocorre em João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo e Bayeux, com a participação do Exército. Com o Corpo de Bombeiros, a atividade está acontecendo nos municípios de Alhandra, Conde, Malta e Monteiro. Nos demais municípios, as visitas são realizadas pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE).

Desde o início da ação, no último dia 5 de janeiro, em Santa Rita, o trabalho já aconteceu nos bairros Marcos Moura, Tibiri e Várzea Nova. Dos 68 mil imóveis, até agora, foram visitados 28.389, sendo 1.315 tratados com larvicida e 852 focos tratados. Ainda foram encontrados 5.903 imóveis fechados, sendo recuperados 550, que é quando o agente retorna à casa até que consiga realizar a visita.

“Em Santa Rita, enquanto os soldados realizam as visitas, os ACEs fazem o mesmo trabalho, de forma rotineira, noutros imóveis. A intenção é agilizar a ação e a presença do Exército vem sendo muito importante neste trabalho”, disse o supervisor de área, Roberto Costa.

Dos 68 mil imóveis, até agora, foram visitados 28.389, sendo 1.315 tratados com larvicida e 852 focos tratadosO Jardim Carolina é cheio de granjas. Em uma delas mora Gustavo Carvalho, um garoto esperto, de 11 anos, que falou para a equipe o que deve ser feito para evitar o surgimento do mosquito Aedes aegypti. “Temos que evitar deixar pneus em locais que acumulem água. Se tiver água, derramar; reaproveitar os pneus pra botar planta com terra e deixar num canto coberto e outras coisas pra não deixar que a água fique acumulada”, falou. Quando questionado sobre as doenças que o mosquito transmite, Gustavo respondeu, de imediato, que eram dengue, zika e chikungunya.

A poucos metros da casa de Gustavo, mora a catadora Ana Helena do Nascimento, de 33 anos. Em frente à casa dela, tem um monte de ferro velho e no quintal muitas garrafas pet, mas todo o material estava bem guardado, sem focos do mosquito. “É muito bom este trabalho porque orienta a população como deve fazer para evitar esse mosquito que só traz doença grave”, falou a moradora.

Quando as equipes encontram focos do mosquito ou possíveis criadouros, os elimina e conversam com os moradores para evitar acumular água.

O horário de atuação das equipes do Exército e Bombeiros está acontecendo em dias úteis, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, com intervalo para o almoço das 11h30 às 13h30.