As crianças internadas no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande receberam, na manhã desta quinta-feira (14), uma visita especial: alguns jogadores do Campinense aproveitaram a folga para participar desse ato solidário, que animou os pacientes da ala pediátrica e fez parte da programação do mês das crianças da Unidade de Saúde.
O objetivo do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande foi alegrar a garotada em tratamento médico. A ação social seguiu os protocolos e medidas de segurança orientados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre um leito e outro, uma batida na porta e a surpresa dos pais quando o quarto era “invadido” pelos jogadores do Rubro Negro. E de quebra, o grupo entregou brinquedos aos pequenos e pequenas pacientes. Durante uma hora e meia, muitas fotos, abraços, apertos de mão e carinho recíproco. Os jogadores foram uma atração para crianças em tratamento, além de médicos, enfermeiros, funcionários e até familiares que estavam no local.
Heitor, de 7 anos, não conteve o sorriso quando recebeu a visita de Rafinha, Mauro, Itallo e Serginho. O capitão da Raposa, Rafinha, ainda ajudou o garoto a desembrulhar o presente. A retribuição, além do sorriso contagiante, foi um prazeroso e sincero “Obrigado”.
“Com experiências como essa de hoje é que a gente começa a perceber o quanto um gesto simples e pequeno pode mudar as coisas”, destacou Rafinha.
Para o zagueiro da Raposa, Itallo, é importante poder ajudar na recuperação dos pacientes. “A criançada se diverte e a gente também fica muito feliz por poder dar alegria a elas. Acredito que isso deve ajudar muito e, para nós, é algo gratificante”, enfatizou.
“Essa iniciativa faz parte do trabalho do hospital para humanizar o atendimento, propiciando um ambiente mais agradável às pessoas que estão em tratamento médico”, afirmou o diretor administrativo do Trauma-CG, Pedro Segundo.
O coordenador da Psicologia do Trauma-CG, Moisés de Lima, destaca a iniciativa como importante nesta retomada ao novo normal. “Vamos aos poucos abrindo os espaços e retomando as atividades que visam tornar o serviço cada vez mais humanizado e acolhedor, visto que esse momento pandêmico provocou inúmeros transtornos inclusive nas crianças, impedindo de vivenciar situações ludoterápica “, afirmou ele.