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Dia de lazer teve bom movimento

publicado: 21/11/2024 09h17, última modificação: 21/11/2024 09h17
Na Grande João Pessoa, clima quente e ensolarado contribuiu para o público desfrutar as opções ao ar livre
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Apesar da movimentação, para os comerciantes o feriado foi abaixo do esperado | Fotos: Leonardo Ariel
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Bica estava entre as alternativas de descanso | Fotos: Leonarodo Ariel
2024.11.20 Movimento praia Ponta de Campina © Leonardo Ariel (1).JPG
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por Lílian Viana*

Apesar do recente feriadão da Proclamação da República, muitas pessoas não pensaram duas vezes antes de esticar o descanso e garantir mais um dia de lazer, ontem. As opções ao ar livre, aliadas ao clima quente e ensolarado, garantiram que o primeiro feriado do Dia da Consciência Negra, no Brasil, fosse mais uma data de bom movimento.

A praia de Ponta de Campina, em Cabedelo, foi a opção escolhida pela estudante Renally Cardoso e seu grupo de amigos, formado por Renato Davi Carneiro, Heloísa Oliveira e Yasmin Gabrielly. Todos de Campina Grande, chegaram à praia antes das 9h, em busca de tranquilidade e descanso. “Meus pais têm um apartamento aqui e, sempre que tenho oportunidade, venho para cá e carrego meus amigos comigo. Somos do time do sossego; então, estar aqui na praia, vendo o mar e conversando, é o melhor lazer para nós”, relatou Renally Cardoso.

Quem também aproveitou o dia ensolarado para curtir um dia de praia foi o optometrista Jether Janes, ao lado do seu filho Matheus Freitas, 13 anos. Morador do bairro Jardim Oceania, em João Pessoa, Jether vai à praia sempre que pode, para “recarregar a bateria, para descansar, para se divertir ao lado do filho. Enfim... qualquer coisa é motivo para aproveitar as águas mornas e a tranquilidade das praias locais”, ressaltou.

Mais adeptos do contato com áreas verdes e animais, o casal de professores Nadja Farias e Egenilton Farias vieram de Recife para um “bate-volta” no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em Tambiá. Acompanhados pelo filho Felipe Farias, eles aproveitaram o local para estreitar, ainda mais, os laços familiares e o contato com a natureza. “Viemos aqui uma vez e amamos. A estrutura é muito bem cuidada, tudo muito organizado e divertido. Tudo muito arborizado; a gente sente vida em cada cantinho”, suspirou Nadja, ressaltando, ainda, outro ponto positivo da Bica: um ponto de encontro de famílias e amigos. “Então, aqui passa uma mensagem de vida, de família, de natureza, tudo que a humanidade está precisando”, destacou.

Foram, justamente, essas qualidades que trouxeram a também professora Benedita Ribeiro e outras 21 colegas de trabalho, de Natal, para visitar a Bica nesse feriado. “A gente veio atrás de sossego, especialmente nesse fim de ano, em que a gente está se acabando de cansaço, né?”, brincou a potiguar. Depois de cerca de uma hora após aproveitar o local, Benedita e suas colegas seguiram para a praia, com planos de finalizar o dia com o “Bolero de Ravel”, no Jacaré.

 Sem ultrapassar expectativas

Diferente do último feriado, em que muitas pessoas emendaram com o final de semana, o movimento de ontem não chegou a ultrapassar as expectativas dos comerciantes. Na Bica, por exemplo, apenas no período da tarde foi que o local chegou perto dos habituais três mil visitantes. “Tivemos uma manhã com pouquíssimo movimento por aqui. Por volta das 15h, as visitas aumentaram, mas não chegaram a ultrapassar a expectativa dos feriados anteriores”, explicou a assistente da Administração da Bica, Bruna Medeiros.

Na saída do parque, os comerciantes Severino Ambrósio e Joanita Inácio lamentavam o pouco movimento do dia. Segundo eles, houve menos procura que o fim de semana e menos ainda que o feriado da Proclamação da República. “Geralmente, as vendas aumentam nos feriados, mesmo quando cai no meio da semana. Mas esse foi ruim. Vendemos muito pouco. Ainda assim, foi melhor que as vendas durante a semana. Então, posso dizer que não foi muito bom, mas também não foi tão ruim, né?”, relatou ele, em tom de brincadeira

O vendedor de ostras, Moisés da Silva, também sentiu o movimento mais fraco na orla. Morador de Recife, ele costuma vir a João Pessoa nos feriados e fins de semana, por causa das boas vendas. Mas, ontem, a procura foi abaixo do que ele esperava. “Rapaz... não posso dizer que foi ruim, mas não foi tão bom quanto nos feriados anteriores. Eu não tive prejuízo, mas esperava vender um pouco mais”, lamentou.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 21 de novembro de 2024.