A criação de bezerros sempre foi um desafio para o produtor e, para auxiliar nessa etapa, os pesquisadores da Estação Experimental de Alagoinha usam um modelo que resulta em deixar os animais mais dóceis e proporcionar excelente ganho corporal.
Segundo o gerente da Estação Experimental da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer/vinculada à Sedap), Rubens Fernandes, o sistema de manejo é bastante fácil, requer do criador um acompanhamento diário, o que permite desenvolver o amansamento dos animais.
Com antecedência da apartação definitiva dos bezerros, diariamente, a partir das 14 horas, as crias são apartadas das vacas que estão em lactação. Colocadas nos currais apropriados (que os pesquisadores chamam de bezerreiros), recebem alimentação suplementar. Todos são de idades semelhantes e os demais ficam separados. No dia seguinte, eles voltam para junto da mãe, quando é feita a ordenha das vacas.
Este modelo é utilizado há bastante tempo na Estação para a criação de bezerros das raças Sindi e Guzerá, com resultado satisfatório. “É a forma de mostrar para o criador que ele pode usar este modelo de colocar os bezerros no curral, e obter animais com excelente desenvolvimento”, explicou Rubens Fernandes.