A Maternidade Dr. Peregrino Filho, na cidade de Patos, divulgou o balanço de atendimentos de janeiro a outubro deste ano. Até 1º de novembro, a unidade de saúde registrou 16.547 atendimentos, dos quais 2.944 foram partos. Referência no atendimento à mulher, inclusive para gravidez de alto risco, em mais de 80 municípios da Paraíba, a unidade, que integra a rede estadual de saúde, é também Hospital Amigo da Criança.
Nos dez meses, a unidade atendeu pacientes de 105 municípios, sendo o de Patos o que originou a maior demanda, com um total de 6.836 atendimentos, seguido de Teixeira, com 544, e Cacimbas, com 471.
A paciente Nadja Nunes, 21 anos, da cidade de Mãe D’Água, teve seu terceiro filho na maternidade, no último dia 31. Depois de um trabalho de parto que evoluiu sem nenhuma manobra externa e de uma gravidez de 38 semanas, Rafael nasceu saudável e espontaneamente, pesando 3.180 kg e medindo 53cm.
Mãe de Pedro, de três anos, e de Davi, de apenas um ano, Nadja elogiou os serviços e acolhida da Maternidade. “Tive toda a assistência, fui muito bem recebida e me senti segura durante todo o tempo e fiquei ainda mais tranquila quando, de tempos em tempo, a enfermeira escutava a batida do coração de meu bebê”, disse ela, referindo-se ao sonar portátil utilizado para acompanhar os abatimentos cardíacos.
A agricultora Janaína Costa, acompanhante de Nadja, já utilizou os serviços da Maternidade, onde ela teve seus filhos gêmeos, Matheus e Messias, que nasceram no dia 11 de junho de 2012. O parto de Janaina foi normal, mas em função de um pós-eclampsia e teve que ficar três dias na UTI Materna, os bebês também precisaram ser assistidos na UTI Neo, onde Matheus ficou três dias e Messias, dez.
Por causa do baixo peso, Messias ainda ficou no Alojamento Canguru mais três dias. “Acredito que o atendimento que tive aqui e meus filhos também fizeram a diferença em nossa saúde. Fomos muito bem atendidos por todos aqui”, reforçou Janaina.
O diretor da Maternidade, Dr. Umberto Marinho Júnior, reitera a importância da unidade para a região e a diferença que ela faz em atendimentos de alto risco. “Nós temos aqui corpo técnico, estrutura e equipamentos para atender às demandas mais variadas referente à mulher, inclusive, de gestação de alto risco e nossa unidade não é apenas referência por essas competências, mas, mais ainda, por termos aqui um serviço que acolhe, que leva a humanização no atendimento muito a sério, pois entendemos que para ter um serviço bom precisamos também acolher nossas pacientes, seja em qual demanda for, com calor humano”, destaca o diretor.